Marcelo Camargo / Agência Brasil

As escolas particulares de Curitiba avaliam retomar as atividades com alunos em sala de aula a partir de agosto. A informação, levantada pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), foi divulgada na manhã desta quinta-feira (25 de junho) pelo portal G1 e confirmada ao Bem Paraná pelo Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR).

Desde março, as aulas presenciais estão suspensas no estado por conta da pandemia do novo coronavírus. O levantamento da Fenep, inclusive, mostra que o planejamento e a expectativa de retomada das aulas em sala varia em cada lugar do país. E além disso, há possibilidade de mudança nas previsões, a depender da notificação de casos do novo coronavírus – o Paraná, por exemplo, está com curva crescente de casos e de contágio, ao pomto de avaliar a adoção de medidas mais rígidas para tentar conter o avanço da doença. Já em Curitiba, a médica infectologista da Secretaria de Saúde, Marion Burger, afirmou nontem que o pico da doença ainda não foi alcançado na capital. ” Ela ainda virá, talvez no mês que vem“.

Segundo o Sinepe-PR explicou por meio de sua assessoria de comunicação, no Paraná há um decreto estadual que impede, até agosto, a retomada das aulas presenciais. Dessa forma, a previsão para Curitiba seria relacionada, justamente, com os prazos previstos nesse documento. Além disso, a instituição também informou que mantém contato direto com o governo para tratar do assunto.

A Fenep, por sua vez, afirma que cobrará uma definição do poder público sobre quais as medidas necessárias para a reabertura das salas, e isso independente da rede pública estar ou não pronta para atender seus alunos presencialmente. Dessas forma, seria possível, por exemplo, que as escolas particulares retomasses as atividades presenciais antes das instituições de ensino estaduais e municipais.

A ideia das escolas particulares seria adotar um modelo de ensino híbrido, mesclando aulas presenciais e remotas. Além disso, numa mesma turma se teria parte dos alunos em sala e outra em casa, além da adoção de horários diferentes para entrada, intervalo e saída dos alunos, para evitar aglomeração de estudantes.