SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo dos Estados Unidos libertou nove prisioneiros que eram mantidos na base militar de Guantánamo, em Cuba, e os enviou para a Arábia Saudita.
A medida, anunciada pelo Pentágono, é parte de esforços do presidente Barack Obama para libertar detentos considerados de baixo risco, enquanto tenta transferir os restantes para o território norte-americano.
Com a libertação anunciada neste sábado (16), agora há 80 prisioneiros em Guantánamo, incluindo 26 homens que foram liberados e que devem ser mandados para seus países de origem ou outros fora dos EUA até o segundo semestre.
Políticos no Congresso norte-americano ainda fazem oposição ao plano de fechar a base de Guantánamo, ou de enviar prisioneiros para o território dos Estados Unidos. Alguns congressistas pediram que houvesse restrições a novas libertações e transferências.
Todos os nove homens libertados na mais recente medida do governo são do Iêmen. Eles não foram mandados para seu país de origem porque o governo dos EUA teme que a instabilidade política no Iêmen os empurre de volta a atividades de militantes que os fizeram ser detidos originalmente.
Segundo o comunicado do Pentágono, os prisioneiros libertados devem passar por um programa de reabilitação na Arábia Saudita.