BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, defendeu nesta segunda-feira (10) que sejam esclarecidos os fatos relacionados ao relatório do Coaf que aponta movimentação financeira atípica de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL).

Questionado por repórteres sobre o tema, Moro falou que é inapropriado, em sua posição, fazer comentários sobre casos concretos.

"Eu, na verdade, fui nomeado para ser ministro da Justiça. Não cabe a mim dar explicação sobre isso", disse.

Em seguida, o ex-juiz comentou o caso e disse que explicações ainda precisam ser dadas.

"O presidente já apresentou algum esclarecimento. Tem outras pessoas que precisam prestar seus esclarecimentos. E os fatos, se não forem esclarecidos, têm que ser apurados", disse.

Hoje vinculado ao Ministério da Fazenda, o Coaf passará para o Ministério da Justiça a partir do ano que vem. Sob sua responsabilidade, Moro disse que o órgão será reforçado.

"Haverá uma possibilidade de reforçar o corpo funcional, com o que se espera que haja uma maior eficiência. Também há uma intenção de deixá-lo trabalhando mais próximo dessas operações de investigação", afirmou.

Na sexta-feira (7), o ex-magistrado se esquivou de comentar o caso.