Daniel Castellano / SMCS

Nesta quarta-feira (10/7), primeiro dia após a readequação do preço da refeição – de R$ 2,80 para R$ 3 – nos Restaurantes Populares, o atendimento voltou a ser rápido. As filas no caixa ficaram menores nas unidades do Capanema, CIC/Fazendinha, Sítio Cercado, Pinheirinho e Rui Barbosa, como não ocorria há algum tempo, por causa da falta de moedas para dar o troco.

Nesta quarta-feira (10/7), no Restaurante Popular da Matriz (Praça Rui Barbosa), o tempo médio do atendimento por pessoa no caixa voltou à normalidade – média de 7 segundos. Antes, quando não havia troco, demorava até um minuto para concluir a venda de uma refeição.

“A readequação foi necessária para que as pessoas tivessem tempo suficiente para comer e não atrasassem no retorno ao trabalho”, disse o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi.

“Por causa da falta de moedas, cerca de 20 mil pessoas deixaram de comer um prato saudável, pois optavam por um salgadinho, mais caro e menos nutritivo”, disse o secretário Luiz Gusi.

Estimativa do Banco Central é que 30% das moedas do país estão fora de circulação, ficam armazenadas em gavetas nas casas das famílias brasileiras.

Agilidade
O novo preço de R$ 3 agilizou o almoço dos amigos Hercílio Novak de Souza, Netelin Raiana e Bruna Melo dos Santos, que comem todo os dias no Restaurante Popular do Capanema.

Com uma hora para almoçar, os três amigos, que trabalham em Curitiba mas moram em Araucária, elogiaram a comida e o atendimento da equipe do Restaurante Popular.

“O valor de R$ 3 facilitou na hora do troco e ainda continua barato, porque a refeição é de muita qualidade”, disse Bruna dos Santos, voluntária da Associação Cristã de Assistência Social (Acridas).

Nesta quarta-feira, os três não precisaram enfrentar fila para comer. “O atendimento foi rápido. E sem contar que a comida é muito boa. Antes eu gastava R$ 14 por refeição, agora pago só R$ 3”, disse Hercílio, 20 anos, que é motorista de Uber e cliente assíduo do restaurante.

Netelin Raiana, 18 anos, também é voluntária da Acridas e disse que o preço de R$ 3 é justo e a refeição é nutritiva. Ela contou que economiza cerca de R$ 40 por mês desde que começou a comer no Restaurante Popular do Capanema, pois antes pagava R$ 5 por refeição em outro local.

O aposentado Carlos Nestor, 68 anos, disse que o valor de R$ 3 facilita também na hora de guardar o dinheiro. “Essas moedinhas pequenas complicavam e se perdiam, ainda mais para uma pessoa como eu, que tem dificuldade de mobilidade”, afirmou.

Carlos elogiou o prato do dia servido no restaurante do Capanema. “Em nenhum lugar você encontra um prato gostoso de arroz, feijão e bife com salada e uma fruta de sobremesa por apenas R$ 3. Vale a pena comer no Restaurante Popular”, disse.