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A juíza Paola Gonçalves Mancini, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, negou nesta sexta (24), o pedido de suspensão do processo que investiga a morte da advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava, na região dos Campos Gerais do Paraná. 

A defesa do de Luis Felipe Manvalier, marido e acusado do crime, tinha alegado que precisa do laudo da necropsia para formular a defesa, já que que não ficou claro na denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) qual foi a causa de morte de Tatiane, se ela morreu na queda ou pelos ferimentos. O laudo que deve apontar as causas da morte de Tatiane deve ficar pronto nos próximos dias. Na decisão, a juíza disse que "a ausência do laudo de necropsia não afasta a materialidade do delito, a qual está amparada por outros elementos indiciários que demonstram aptidão para o oferecimento da denúncia". Na mesma decisão, a juíza concedeu prazo final de 10 dias para apresentação da defesa preliminar de Luis Felipe Manvailer.

Tatiana caiu do quarto andar do prédio onde morava, em Guarapuava, no interior do Paraná em 22 de julho. Momentos antes, câmeras de segurança flagraram Manvallier. agredindo a esposa e levando novamente o corpo de Tatiane até o apartamento. No começo de agosto,  a juíza Paola Gonçalves Mancini, da 2.ª Vara Criminal de Guarapuava, na região central do Paraná, aceitou a denúncia do Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado, que no caso é caracterizado como feminicídio, de cárcere privado e fraude processual. Mas a defesa pediu suspensão do processo, alegando que os laudos que devem apontar a causa da morte de Tatiane ainda não foram finalizados. Manvailler segue preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava