Com uma pesquisa de fôlego coordenada pelo historiador Victor Augustus Graciotto Silva baseado em entrevistas com 61 benzedeiras, o livro  retrata os seus ritos e suas histórias. O lançamento acontece neste sexta-feira (28), às 19 horas na Aldeia do Beto (Rua Professor Brandão, 671)

 A benzedeira olha para a criança: é mau olhado! Um ramo de arruda, palavras cantadas, reza feita. Acaba o choro, a mãe vai embora com a criança dormindo nos braços. E a cura ocorre.  Durante muito tempo a saúde das pessoas era deixada nas mãos das benzedeiras. E ainda hoje, muitas pessoas buscam este tipo de atendimento. No livro Benzedeiras que será lançado na próxima sexta feira, dia 28, escrito pelo historiador Victor Augustus Graciotto Silva, estas mulheres que benzem   são apresentadas através de fotografias e de textos baseados em pesquisa iniciada em 2009.

O autor coordenou em 2009 uma pesquisa de identificação e registro das benzedeiras como bem cultural imaterial de Curitiba. O resultado  foi um mapeamento por regional da cidade, num total de 61  benzedeiras tradicionais, ou seja, que eram reconhecidas pela comunidade como benzedeiras e que não cobravam pelo benzimento (grande parte aceitava agrados, seja em dinheiro, seja em produtos alimentícios.)

A publicação é feita pela Máquina de Escrever, editora e gestora cultural, com incentivo da Lei Municipal de Cultura e do Hotel Deville, com o apoio da Padaria América , Empadas Brasil e  Allegro Gelateria.   O livro estará em todas as livrarias de Curitiba e pode ser adquirido pelo site www.maquinadeescrever.net.br ou entrando  em contato diretamente via email: [email protected]