Agência Câmara

A coligação “Curitiba inteligente e vibrante”, do atual prefeito Rafael Greca (DEM), entrou com representação na Justiça Eleitoral para tirar do ar na TV e rádio, o programa eleitoral do MDB, do candidato a prefeito João Arruda, que diz estar mostrando as “mazelas” da cidade nas áreas de saúde, habitação, transporte público e emprego. “Greca quer nos calar e se colocar como única opção. Se dependesse do Greca, não teria eleição, ele prefere uma nomeação. Curitiba tem muitas opções! Ninguém é dono da cidade”, disse o presidente do MDB municipal, Rogério Carboni.

Pegada
“Vamos continuar mostrando a realidade dos bairros, a falta de obras de infraestrutura e o péssimo atendimento dos serviços básicos nas áreas de saúde, educação infantil, transporte coletivo, entre outros. Vamos continuar com essa pegada, propondo soluções para problemas crônicos que se agravaram com a pandemia. Curitiba não tem dono. Ninguém vai nos calar”.
disse João Arruda.

Itinerante
Uma das propostas da candidata do PL à prefeitura de Curitiba, Christiane Yared é criar o Gabinete Itinerante, que vai levar a prefeita para reuniões mensais com cidadãos nas dez Regionais de Curitiba. “É algo pioneiro e vamos provar que funciona. Vamos acolher os curitibanos e estar com eles, não apenas em períodos eleitorais”, explica ela. “Vou ouvir diretamente as pessoas nos bairros para identificar problemas e sugestões para resolvê-los,
pois nem sempre a melhor solução vem do técnico, muitas vezes vem do próprio cidadão”, afirma.

Crise hídrica
Greca esteve ontem visitando três poços artesianos que estão sendo perfurados no Boqueirão, Tatuquara e Bairro Novo. Ele afirmou que pretende construir 30 poços artesianos espalhados por suas 10 administrações regionais. A abertura de poços artesianos faz parte da estratégia idealizada por Greca para que Curitiba enfrente a crise hídrica. O projeto consiste em 4 frentes de ação, que estão sendo trabalhadas em articulação com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), responsável pelos serviços de fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto na capital.

Cinturção
“Faremos um cinturão de proteção hídrica em volta de Curitiba. É minha ideia que a cidade onde nasce o Rio Iguaçu, o rio grande dos índios, a cidade dos rios Belém, Passaúna, Juvevê, Tarumã, Ribeirão dos Padilhas e tantos outros, temos perto de 4 mil arroios, riachos, córregos e rios, fontes de água pura, não sofra mais com a aridez”, disse Greca.

Lixo
O atual sistema de transporte e depósito de lixo de Curitiba funciona por meio de convênios com empresas que levam os resíduos coletados a aterros sanitários. A operação custa aos cofres da Prefeitura cerca de R$ 46 milhões por ano, segundo a candidata Caro Arns (Podemos). Ela defende que muitos dos materiais que vão para os aterros sanitários poderiam ter sido reciclados se tivessem sido descartados da maneira correta.

Economia
Diante deste cenário, a candidata está propondo uma campanha de mobilização junto à população. “Hoje, estamos pagando, e muito, para enterrarmos o nosso lixo. Isso prejudica o meio ambiente e gera custos elevados. Precisamos inverter essa lógica. Por isso, como prefeita, vou propor a todos os curitibanos que façamos uma campanha juntos para economizar R$ 1 milhão por mês com o custo dessa operação. Na medida em que ampliarmos a reciclagem dos nossos resíduos, diminuiremos o volume transportado para os aterros”, explica.