A Prefeitura promoveu um mutirão contra a dengue no bairro Boqueirão. A ação, feita pela Secretaria Municipal da Saúde e Secretaria Municipal do Meio Ambiente, faz parte do programa Curitiba sem Mosquito. A iniciativa tem como objetivo orientar a população para não acumular resíduos e entulhos nos quintais, prevenindo criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A Secretaria Municipal da Saúde selecionou previamente uma área, a partir de dois critérios: regiões onde os moradores tenham muitos resíduos acumulados nos quintais e onde já foi possível encontrar focos dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
A ação durou uma semana, entre os dias 21 e 28 de março. O mutirão percorreu cerca de 15 ruas, nas proximidades da Rua das Carmelitas. Foram 600 casas visitadas.
Agentes comunitários da saúde e os agentes de endemias orientaram os moradores para que durante o final de semana fosse realizada a limpeza dos terrenos e separação de lixos e entulhos, que deveriam ser colocados em frente das casas para serem coletados.
Caminhões do departamento de Limpeza Pública da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, passaram pelo local nos dias 25 e 26 de março, recolhendo cerca de 10 toneladas de entulhos.
Os agentes de endemias voltaram ao local no dia 28 de março e realizaram vistorias nas casas, em busca de possíveis criadouros ou focos do mosquito Aedes aegypti, também orientando a população sobre os cuidados em relação ao acúmulo de água.
“A população está mais consciente, as pessoas estão recebendo os agentes de combate a endemias, mas ainda existem recusas. Precisamos que as pessoas entendam a importância das atividades de controle do vetor Aedes aegypti, para mantermos Curitiba livre da dengue”, diz a coordenadora do Programa de Combate ao Aedes, Tatiana Faraco.
A coordenadora descarta a possibilidade de uma epidemia no Paraná, pela proximidade com o Mato Grosso do Sul – estado que já enfrenta o problema. “Em Curitiba, no momento, não há risco de epidemia de dengue considerando que não é um município infestado e não apresenta casos autóctones da doença”, afirma.
