Valquir Aureliano – Jorge Ferreira

O técnico do Paraná Clube, Jorge Ferreira, lamentou as decisões da arbitragem na derrota para o Mirassol, nesse domingo (dia 12), mas também citou as falhas da equipe. “A sensação é de impotência porque não pode falar nada em campo e depois também não pode falar. Mas, para um jogo desse tamanho, a arbitagem deveria ser bem escolhida, para que não acontesse o que aconteceu hoje”, disse, em entrevista coletiva. “O gol não estava impedido. O pênalti confesso que não via ainda, mas muitos falaram que foi. Mesmo assim, não podemos jogar toda responsabilidade em cima da arbitragem. Tem nossos erros também. E não sou poucos”, analisou.

Apesar da fraca atuação da equipe, Jorge Ferreira acredita que a história da partida poderia ser diferente se o árbitro não tivesse anulado o gol de Gustavo França, aos três minutos de jogo. Até porque, um minuto depois, o Mirassol marcou o gol. “Depois do gol, eles tiraram proveito dessa estratégia defensiva. Teríamos muito mais espaço para jogar (se o gol de França fosse validado). Mudou tudo. E tem o fator emocional, psicológico. Isso faz diferença. A carga emocional é grande, e em um jogo tão importante faz a diferença”, comentou.

Sobre a reta final, o técnico explicou qual a mentalidade no clube. “Se tem chance matemática, tem que acreditar. A conversa foi essa no vestiário, apesar de um clima muito ruim”, disse.

No fim da entrevista, Jorge Ferreira pediu para falar sobre um tema não perguntado pelos jornalistas. “Queria falar sobre a confusão que teve ali com o Edson, goleiro do Mirassol. Faltou com respeito com o Paraná, com o clube. Ele chutou a bola para longe e mandou a gente ir buscar a bola na Série D”, criticou.