Valquir Aureliano – O técnico Omar Feitosa

Após ter vencido o Pérolas Negras-RJ por 2 a 0, no sábado, o Paraná foi a 19 pontos no grupo A7 da Série D do Brasileirão. Ainda faltam quatro rodadas e o time está perto da classificação à próxima fase. Contudo, o técnico Omar Feitosa afirma que a equipe deve garantir primeiro a classificação. E só depois passará a ter como objetivo a disputa pela primeira colocação de seu grupo na Série D.

“Não temos nada na nossa mão. Temos 19 pontos e não temos nada na nossa mão”, disse Feitosa. “Fazendo um bom jogo contra a Portuguesa e, se puder, conquistando a vitória, eu acho que garantimos nossa classificação e daí nós podemos começar a pensar na colocação no grupo”. No próximo sábado (25), o Paraná duela contra a Portuguesa, no Rio de Janeiro.

No grupo, o Paraná está a três pontos do líder, o São Bernardo (22 pontos). O terceiro colocado, a Portuguesa-RJ, tem 12 pontos, seguida por Santo André-SP (11) e Nova Iguaçu-RJ (11). Os quatro primeiros garantem vaga na fase seguinte, disputada em jogos de mata-mata. A posição no grupo tem peso porque pode determinar o mando de campo. O time de melhor campanha fará o segundo jogo em casa.

Na visão da comissão técnica paranista, o ‘número mágico’ para um time conseguir passar de fase é de 21 a 22 pontos. As próximas partidas da equipe paranista serão contra a Portuguesa-RJ, fora de casa; o Nova Iguaçu, em casa; o São Bernardo, fora de casa; e o Oeste, em casa.

Jogo

Para a partida deste sábado, o técnico Omar Feitosa realizou uma série de mudanças no time titular do Paraná Clube em relação à derrota contra o Cianorte. Deixaram o onze inicial o zagueiro Odivan, o lateral-esquerdo Rael e os meia-atacantes Rafael Silva e Milla, substituídos por Dirceu, César Morais, Gui Nascimento e Gabriel Correia, respectivamente.

Ofensivamente, o time criou pouco. Ainda assim, conseguiu abrir o placar aos 17 minutos, aproveitando-se de falha da marcação adversária num lance com méritos para Vinicius Kiss (que não desistiu da jogada e impediu a saída da bola pela linha de fundo) e Gabriel Correia (que se posicionou bem na área para aproveitar o cruzamento curto e balançar a rede).

Em vantagem, o Tricolor seguiu controlando bem a partida, sendo seguro defensivamente, mas econômico na hora de agredir. A vantagem mínima, então, persistiu.

As alterações promovidas na equipe paranista entre o intervalo e o início da segunda etapa surtiram efeito, garantindo ao time mais ímpeto ofensivo. Com uma fome de gol maior, mais chances de gol foram criadas. Mas o gol só saiu aos 50 minutos, quando os irmãos Everton e Ueslei Brito encaixaram uma boa tabela no ataque e Ueslei finalizou bem para dar números finais ao confronto.