Um banco de ossos clandestino que funcionava em Londrina foi fechado nesta terça-feira (3) e dois irmãos acabaram presos por policiais civis do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa).

Segundo a polícia, os irmãos são suspeitos de serem os responsáveis pela coleta e distribuição dos ossos, que eram vendidos para dentistas e um intermediários e levados para Chapecó (SC), Belém (PA), Belo Horizonte (MG) e para os estados de Goiás e Mato Grosso.

O banco de ossos funcionava em uma casa no Jardim Cláudia, na zona sul de Londrina, e suspeita-se que funcionava desde 2004. Segundo a polícia, pequenos frascos com ossos eram vendidos por preços entre R$ 180 e R$ 250.

A polícia ainda não sabe como o material foi retirado do doador, de que forma ele era armazenado e nem como era feito o transporte. Ao todo, foram recolhidos 16 cabeças de fêmur, 89 frascos com pedaços de ossos em bloco, 46 frascos com ossos triturados em liquidificador, misturado com soro fisiológico, e outras sete embalagens com ossos triturados e uma com fragmentos de ossos do quadril.

Agora, os dois irmãos responderão por tráfico de órgãos e tecidos, artigo 15 da Lei de Transplantes.