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Bons ventos trazem a estas frias plagas curitibanas uma ótima leva de autores que transitam entre vários gêneros distintos. Naturalmente que essa boa safra não é de hoje, mas em minhas andanças pelo mercado editorial desta nossa gélida capital provinciana tenho notado autores que flertam com várias frentes estilísticas.
Claro que a boa safra não se restringe à capital, pois cidades como Londrina, Maringá e Ponta Grossa, só para citar algumas, têm um cenário literário bastante profícuo e relevante, com editoras, prêmios e, naturalmente, bons autores. Podemos pensar no relevante selo princesino Olaria Cartonera. É um selo editorial que publica, como o próprio nome já adianta, livretos artesanais em formato cartonera, ou seja, livretos impressos e confeccionados de forma artesanal com tiragens pequenas, comercialmente acessíveis mas muito caprichadas.

Mas voltando à profusão de prosadores que se aventuram na poesia ou de dramaturgos que se aventuram na prosa e toda essa gang-bang de gênero, deparei-me dia desses (mais precisamente no lançamento de seu terceiro livro, o segundo de poesia, Meia com amargo) com William Teca, poeta curitibano que publicou seu primeiro livro tardiamente, Sinistros insones (Catalina edições, 2017).

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Por Daniel Osiecki