SMCS

Sete pontos de ônibus da Praça Tiradentes, no Centro de Curitiba, foram vandalizados na noite desta segunda-feira, 1º de junho, além dos vidros das estações-tubo do Palácio e Comendador Fontana, no Centro Cívico, e totens da Clear Channel.

Um protesto antirracista, convocado pelas redes sociais, que começou pacífico na Praça Santos Andrade, na frente do prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Centro de Curitiba, acabou em ‘quebra-quebra’ e confronto envolvendo a Tropa de Choque da Polícia Militar no Centro Cívico, na noite desta segunda (1).  

Os levantamento foi feito pela Prefeitura de Curitiba que emitiu uma nota, no começo desta manhã de terça-feira, 2, a respeito dos reflexos dos protestos da noite desta segunda-feira, 1º de junho. De acordo com a nota, equipes da Urbanização de Curitiba (Urbs) trabalharam durante à noite para consertar e higienizar os pontos que foram vandalizados.

Segundo último balanço da Urbs, as pichações e os cacos de vidro foram removidos. Foram danificados sete pontos na Praça Tiradentes, onde os totens com mapas das linhas foram quebrados. Sofreram vandalismo os pontos das linhas Mateus Leme, Suíça, Detran, Itupava, Juvevê, Água Verde-Abranches e Ahú. Apesar dos danos, os pontos funcionavam normalmente nesta terça-feira (2/6).

No Centro Cívico, foram quebrados vidros das estações-tubo Palácio e Comendador Fontana, no sentido Centro-Cívico. Na Cândido de Abreu foram pichados tubos e totens da Clear Channel foram quebrados. A Urbs continua nesta terça-feira (2/6) o trabalho de troca dos vidros quebrados.

Funcionários do Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, se reuniram nas primeiras horas da manhã dessa terça-feira (2) para limpar as pichações dos manifestantes. Cerca de vinte pessoas utilizaram produtos de limpeza para tentar retirar as pichações de muros, portas e outros locais, feitos pelos manifestantes na noite de ontem.

Um policial ficou ferido e oito pessoas foram presas. Os detidos foram encaminhados para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

Segundo o Subcomandante Geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Antônio Carlos de Morais, as lideranças foram identificadas e muitas imagens também foram coletadas: “Tudo isso está agora com a polícia judiciária, que vai concluir a investigação e responsabilizar as pessoas que lideraram uma manifestação que poderia ter sido pacifíca, mas acabou virando vandalismo”. De acordo com a PM, a manifestação reuniu 1200 pessoas e cerca de 200 policiais.