Reprodução/Pinterest – O conforto das peças mais larguinhas

O tempo não deixou de correr por causa da pandemia, porque estamos trancados, porque não estamos vivendo o que gostaríamos. Mas talvez a parada seja providencial para pensarmos que não há o que fazer em relação a isso. É assim. Está sendo assim. Não vai ficar tudo como era antes, simplesmente porque nada mais é como era antes. Nem mesmo nós. Estamos envelhecendo e isso não é ruim. Fiz aniversário esses dias, brinquei que cancelaria a data e a idade nova já que o ano não valeu, mas valeu. E como.

Nos três últimos meses vivemos muito. As marcas disso estão em tudo, estampadas no corpo, no rosto, nos gostos, nas escolhas. Com todo mundo é assim. A nós, cabe tentar entender que processo é esse e se ajeitar nessa nova roupa que vem sendo construída. E não é uma questão de esconder a idade, valorizar a juventude ou se resignar à decadência. É só se perceber, se conhecer e decidir qual é a melhor versão que você quer mostrar de si mesmo.

Com o passar dos anos, percebemos que não é necessário fazer tanto esforço para parecer bem. Menos maquiagem pode ser legal. Roupas confortaveis podem ser bonitas. Estilo é construído e não é preciso seguir nenhuma moda. Já conhecemos nossas formas e sabemos como valorizá-las ou o que fazer para mudá-las, se quisermos. Os padrões já não nos deveriam assustar nem aterrorizar. Não tem o que combine mais com certa idade. Sempre é hora de ser feliz. Roupa, cabelo, maquiagem, acessórios são complementos, divertem, dão pistas da nossa biografia. Portanto, ao invés de se esconder, mostre quem você é de verdade. Esse tempo que estamos tendo de parar e pensar é fundamental para renascermos melhores.

A estilista inglesa Vivienne Westwood mostra que moda e estilo não têm idade, mistura estilos e cria produções superirreverentes

Quer vestir tudo combinando? Você pode tudo, desde que tenha a ver com a sua personalidade

Jeans rasgado, jaqueta perfecto, camiseta. Básicos democráticos, que fazem sucesso em qualquer época