Para alimentar o sonho de chegar às oitavas de finais da Copa do Catar, Tunísia e Austrália se enfrentam neste sábado, às 7h (de Brasília), no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah, pela segunda rodada do Grupo D. Os africanos tentam a primeira vitória para se firmar na briga pela classificação, enquanto os rivais querem se reabilitar após derrota para a atual campeã França, por 4 a 1.
A seleção australiana, apesar da derrota na estreia, mostrou bom futebol diante da atual campeã. Tanto que saiu na frente, mas não conseguiu segurar o forte selecionado francês. Zerados, precisam fazer o “jogo da vida” nesta segunda rodada. Caso eles sejam derrotados mais uma vez, darão adeus às chances de classificação.
A Tunísia não estreou bem, realizando um jogo ruim contra a Dinamarca na primeira rodada, mas mesmo assim conseguiu segurar o 0 a 0 no placar, levando um ponto na bagagem. A vitória neste sábado contra a Austrália pode ser determinante na busca pela vaga. Atualmente, a França lidera o Grupo D com três pontos e a rival Dinamarca tem um.
O técnico da Tunísia, Jalel Kadri, não terá desfalques e deve manter os titulares que empataram contra a Dinamarca. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, ele projetou uma partida bastante truncada, mas afirmou que o desejo de todo grupo é levar a seleção africana pela primeira vez ao mata-mata da Copa do Mundo.
“O jogo será extremamente importante e difícil para nós. Depois do empate, nós sabíamos que essa partida seria peça-chave. Tanto para nós, quanto para a Austrália. Nós sabemos que vamos enfrentar um time que tem muitas condições de passar de fase. Por isso, temos que garantir que nós vençamos a Austrália. Eles têm muita competência tática, os atletas são muito físicos. Isso foi provado no jogo contra a França”, elogiou o comandante.
Após a derrota na estreia, o técnico Graham Arnold quer a Austrália “pronta para a guerra”. A expectativa é que o Estádio Al Janoub esteja repleto de torcedores tunisianos, por isso o treinador espera que seus jogadores estejam preparados para lidar com a pressão que virá das arquibancadas.
“Precisamos estar prontos para a guerra. Eles são agressivos e terão 40 mil torcedores apoiando no estádio, o que certamente formará uma atmosfera eletrizante e tornará esta partida uma experiência incrível para todos. Temos que combater o fogo com fogo, desde o início do jogo”, apontou.
A tentativa de incendiar o duelo com os tunisianos deve se dar com um reforço importante em campo. O meia-atacante Ajdin Hrustic, do Hellas Verona, está recuperado de uma lesão no tornozelo e pode ser utilizado pelo treinador já no time titular, embora não jogue desde o dia 3 de outubro. Apesar de indicar a mudança no setor ofensivo, o técnico evitou falar sobre outras possíveis alterações.