Divulgação/Assessoria de imprensa

A Associação Brasileiras de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR) emitiu, no final da noite de sábado (13), uma nota criticando o decreto da Prefeitura de Curitiba que eleva para bandeira laranja o nível de alerta ao novo coronavírus na Capital.

‘Nos últimos meses, a Associação Brasileiras de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel – PR), entidade que representa mais de 50 mil estabelecimentos no estado, dialogou incansavelmente com o poder público em busca de medidas assertivas com relação ao combate da Covid-19. Por esse motivo, fomos surpreendidos negativamente com o decreto divulgado pela Prefeitura de Curitiba no começo da noite deste sábado”, inicia a nota.

“Desde a divulgação dos primeiros casos de coronavírus no Brasil, exigimos uma postura firme do prefeito Rafael Greca para que a capital paranaense conseguisse reduzir os efeitos da pandemia. Mesmo que atrasada, aprovamos o lançamento do Programa de Responsabilidade Sanitária e Social, que demonstra por meio de cores o nível da Covid-19 na cidade e a situação das restrições em que a cidade se encontra”, continua.

“Mesmo respeitando, não podemos concordar com as restrições impostas aos restaurantes curitibanos no decreto que leva em consideração a passagem da cidade para o Alerta Laranja. Vale lembrar que os empreendimentos do segmento da alimentação fora do lar têm trabalhado intensamente para atender todas as exigências do poder público com relação ao combate da Covid-19”.

“Não faz sentido algum, por exemplo, liberar os restaurantes durante o almoço e proibir o funcionamento durante o jantar. Assim como não faz sentido algum transferir para os empresários do setor a responsabilidade pelos aumentos dos casos em Curitiba. Se a medida não for revertida, ela representará o fim definitivo de muitos empreendimentos da cidade e, consequentemente, milhares de empregos serão ceifados”.

“A Abrasel tentará contato com o prefeito Rafael Greca nas próximas horas em busca de uma solução racional, que leve em consideração os aspectos de cada negócio. Se isso não for possível, a associação irá tomar medidas mais ríspidas nos próximos dias”, termina