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Foto: Pixabay

Um dos tipos de visitantes que mais têm sido buscados pelo setor do turismo são os usuários de criptomoedas. Afinal, os negócios locais têm tido que se adaptar a essa modalidade de viajante que deseja utilizar as moedas virtuais como forma de pagamento.

Um dos principais impulsionadores do crescimento do criptoturismo e da ascensão das criptomoedas é o Bitcoin, a moeda digital mais reconhecida globalmente. Sua crescente popularidade e utilização, as quais são resultado direto de plataformas online que facilitam o trade Bitcoin para novos usuários, fizeram com que se tornasse uma moeda oficial em países como El Salvador. Esses locais buscam, assim, impulsionar o turismo. 

Graças às suas belezas naturais, hospitalidade e riqueza cultural que encantam os visitantes, o estado do Piauí tem um enorme potencial para atrair os adeptos das criptomoedas.

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Fomento ao turismo através de bitcoins

O fomento ao turismo tem sido uma temática constante na política piauiense. Um bom exemplo disso é que, recentemente, a Agência Piauí Fomento recebeu recursos do Fungetur para investir em empreendimentos no setor. Além disso, o governador do Piauí esteve há pouco tempo em Lisboa para falar sobre o potencial turístico do Piauí para empresários europeus interessados em investir no Brasil.

Essa busca ativa por conexões internacionais ressalta a visão estratégica do Piauí em atrair investimentos e solidificar seu papel como um destino globalmente atrativo, alinhando-se não apenas com as demandas financeiras modernas, mas também com as expectativas de uma nova era turística.

Caso haja uma abertura maior do Piauí para pagamentos em bitcoins, isso não apenas representará uma adaptação às modernas práticas financeiras, mas também atrairá uma nova geração de turistas. Além disso, a implementação mais ampla desse método de pagamento significaria a simplificação das transações e uma solidificação da imagem do Piauí como um destino inovador e receptivo às últimas tendências econômicas.

Esses esforços combinados posicionam o estado de maneira estratégica no cenário global, alavancando o turismo e atraindo investimentos essenciais para o seu crescimento.

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Ainda não é uma tarefa simples encontrar estabelecimentos no Piauí que aceitem Bitcoins e, para que isso aconteça, é necessário que haja mais incentivo governamental. O governo piauiense poderia se beneficiar ao observar como políticas de incentivo têm impulsionado a adoção do Bitcoin em outras regiões.

Um bom exemplo disso é El Salvador, país onde quase tudo pode ser comprado com criptomoedas, até mesmo imóveis.

Também no Brasil há locais cujos estabelecimentos estão progressivamente aderindo ao Bitcoin. Em Jericoacoara, por exemplo, embora ainda não seja alto o número de consumidores que aderiram ao pagamento com moedas virtuais, a utilização desse método de pagamento está aos poucos passando a fazer parte do dia a dia da população.

O local não possui bancos, tampouco caixas eletrônicos, o que faz com que meios de pagamento como o Bitcoin facilitem muito a vida dos moradores, principalmente nos meses de maior movimento turístico, como julho, em que o aeroporto da região chega a ter um incremento de 40% no número de passageiros.

O Piauí ainda tem um longo caminho pela frente até que se torne uma referência no criptoturismo. No entanto, à medida que mais estabelecimentos adotem o Bitcoin e que os turistas tenham uma experiência positiva no estado, cada vez mais o Piauí irá se consolidar como um destino de criptoturismo inovador e almejado por muitos.