A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) lamentou na tarde desta quarta-feira (21 de julho) a prorrogação da bandeira amarela de alerta contra a Covid-19 em Curitiba. Em nota encaminhada à impresa, a Abrabar criticou, principalmente, medidas como a manutenção na restrição ao horário de funcionamento, capacidade de público e atividades nos setores gastronômicos e de entretenimento.
Segundo Fabio Aguayo, presidente da Abrabar, outros municípios do Paraná e também de outros estados já flexibilizaram os protocolos para enfrentamento da pandemia, enquanto Curitiba prorrogou as medidas restritivas por mais uma semana.
Há duas semanas, porém, a secretária de Saúde Marcia Huçulak havia comentado que a meta do município era reduzir para algo entre 4 mil e 5 mil o número de casos ativos da doença na cidade. Meta que não foi alcançada: até ontem o número estava em 7.140.
Outra reclamação da Abrabar é que o setor estaria pedindo há um ano e meio por um planejamento e diretrizes para outras atividades econômicas, não contempladas no atual decreto. “Especialmente um norte para a retomada das Casas Noturnas, criando alguma condição de ingresso nos estabelecimentos, que naturalmente aglomeram, apresentando testes de covid recente e ou comprovante de vacinação”, opina Aguayo, reclamando também da desativação de leitos para pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid em um momento em que o número de contaminações pela variante delta começa a aumentar.
Apelo à sensibilidade e pedido por ‘flexibilização’ das fiscalizações
A Abrabar defende na nota também uma sensibilidade maior dos governos municipal e estadual no que diz respeito às empresas públicas de água, luz e gás, “não protestando em cartório e cobrando juros abusivos em negociações para religamento, como está acontecendo”. Ele ressalta que os empresários estão com dificuldades após encarar praticamente um semestre inteiro fechados ou com horários restritivos, situação que é agravada por essas situações e também pela fiscalização mais rígida ao setor.
“A entidade pede ainda flexibilização na questão das fiscalizações, que estão virando caça níquel ou indústria da multa”, diz ainda Aguayo.