Curitiba foi palco, neste domingo (24), da Marcha da Maconha de Curitiba de 2023. A concentração foi na Boca Maldita, no Centro de Curitiba, e os participantes caminharam até a Praça do Gaúcho, no bairro São Francisco.
A manifestação acontece na semana seguinte do sucesso da 1ª Expocannabis Brasil, realizada em São Paulo e que reuniu mais de 60 mil pessoas durante os três dias de evento, nos dias 15, 16 e 17 de setembro.
Um dos focos do movimento este ano é pressionar o STF pela retomada do julgamento do RE635659, que discute a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio. O placar está 5×1 a favor da descriminalização e foi paralisado dia 24/8 após pedido de vistas do ministro André Mendonça.
O movimento social da Marcha da Maconha compreende que a proibição das drogas é anti-racional e baseada em preconceitos. Este ano o tema é “Pelo fim da Guerras às Drogas” pois o movimento vê a necessidade de novas políticas públicas sobre drogas que façam reparação histórica e social.
Com 17 anos de existência em Curitiba, a marcha conta com a participação de diversos movimentos, associações, mães e familiares de pacientes que fazem uso de maconha medicinal, dentre diversos outros representantes da sociedade civil. Não é preciso ser usuário para participar da marcha: todas e todos são bem-vindos.
Com o uso social – anteriormente chamado de recreativo – e medicinal sendo regulamentado em diversos países, a marcha da maconha ganha cada vez mais participantes.