CAÇA FANTASMAS CAÇA FANTASMA
Os “caça-fantasmas” em ação em casa em Curitiba (Foto: Franklin de Freitas)

Além da parte cultural, turística e gastronômica, Curitiba guarda curiosidades, algumas fantasmagóricas. São várias as histórias de fantasmas no imaginário popular da cidade. Algumas com décadas sendo passadas via oral. E, com tantos relatos, até caça-fantamas existem. Desde 2021, a família Domingas (o pai Antônio Carlos, e filhos Christiano Augusto, Élcio Fernando e Cleiton Eduardo), visita cemitérios, casas abandonadas e outros lugares tenebrosos para desvendar lendas urbanas, numa busca pelo sobrenatural.

Para registrar as histórias, eles criaram um canal no YouTube chamado Os Legionários (nome do grupo), onde já postaram mais de 70 vídeos das visitas que fazem aos locais onde haveria atividade sobrenatural. E, claro, juram já terem presenciado a aparição de fantasmas.

Através das redes sociais e do próprio canal no YouTube, o grupo recebe indicações de lendas urbanas e lugares para visitar onde já houve alguma possível manifestação sobrenatural.

https://www.bemparana.com.br/noticias/parana/caca-fantasmas-de-curitiba-visitam-cemiterios-e-casas-abandonadas-em-busca-do-sobrenatural/

Mas, outra lenda urbana (que pode ser real) é a que trata de um pirata que viveu em Curitiba. Em uma investigação de anos, o jornalista e caçador de histórias Marcos Juliano Ofenbock tem encontrado diversos segredos sobre o pirata Zulmiro. Já escreveu três livros baseados na vida de Francis Hodder. Conta como o pirata chegou a Curitiba e sua vida aqui na capital paranaense. Durante 60 anos, entre 1830 e 1890, Zulmiro foi conhecido com o “Inglês do Pilarzinho”. Teria aqui casado e tido filhos.

Segundo Ofenbock, Zulmiro foi um nome adotado pelo inglês Francis Hodder. Descendente de nobres do condado de Cork, no sul da Irlanda, quando a ilha era toda parte do Reino Unido. Hodder teria sido deserdado da poderosa Marinha britânica por ter matado um oficial em uma viagem no Caribe.

Para escapar da inevitável sentença de morte, Francis Hodder passou a adotar o nome de Zulmiro e, junto com outros dois companheiros, passou ao mundo da pirataria, atacando navios no Atlântico Sul. Na lenda popular, ele acabou em Curitiba e teria escondido parte de seu tesouro em terras curitibanas. Nunca nada foi encontrado.

https://www.bemparana.com.br/noticias/parana/conheca-a-historia-do-nobre-britanico-que-virou-pirata-enterrou-tesouro-em-ilha-brasileira-e-se-refugiou-em-curitiba/

Bem Paraná

ara comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná e 41 bandas e músicos da capital paranaense.

O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.

A matéria acima faz parte do caderno sobre Lugares de Curitiba. Cada canto tem uma história. Cada esquina, um segredo. Curitiba, cidade metrópole, é assim. Com seus 331 anos, diversificada e cheia de causos. E contar as histórias de Curitiba sempre foi uma das missões do Jornal Bem Paraná, desde os idos de 1983, quando nasceu como Jornal do Estado.