Internautas contestam fechamento de academias e abertura de shoppings na pandemia em Curitiba

Redação Bem Paraná

Reprodução

O decreto de “bandeira laranja” em Curitiba, feito no sábado (13), causou reações contrárias entre internautas curitibanos. O decreto foi feito por causa do avanço do coronavírus na cidade. Nas redes sociais, alguns contestaram o porquê de academias esportivas terem que voltar a fechar em Curitiba, enquanto shoppings podem continuar abertos (embora com restrição de horário).

De acordo com o esquema de cores das bandeiras, a cor laranja ordena o fechamento de academias e práticas esportivas, igrejas e templos religiosos, praças e parques, shoppings centers e galerias e estabelecimentos de ensino, além de recomendar também a suspensão de cabelereiros e serviços de beleza, higiene de animais domésticos, serviços de alimentação ambulante, serviços imobiliários e feiras de aretesanato.

Contudo, o anúncio das medidas feito pela secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, manda fechar academias e todas as práticas esportivas, igrejas e templos religiosos, praças e parques e todas as atividades de entretenimento (como teatro, festas e correlatas), além de bares. Não cita shoppings nem feiras.

“Na academia tem distanciamento social, uso obrigatório de máscaras por todos, open bar de álcool em gel, limpeza e higienização a todo momento nos aparelhos e controle do público”, escreveu um professor de educação física em seu perfil no Facebook. “Fora da academia tem ônibus lotado, supermercado lotado, bancos lotados, bares e restaurantes lotados, aglomeração em praças e só 10% das pessoas usando máscaras”, continuou, ressaltando que “academia é saúde”.

Na noite de sábado, um grupo de manifestantes promoveu um buzinaço de protesto em frente ao prédio onde mora o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, no bairro Batel. O principal alvo dos protestos era o fechamento de academias. Na manifestação, alguns criticaram Greca, reclamaram da falta de medidas do poder público e afirmavam que “academia é saúde”. Por outro lado, outras pessoas responderam nas redes sociais que os manifestantes deveriam ficar em casa, respeitando o isolamento social.

Sobre a permissão para shoppings poderem abrir, a prefeitura de Curitiba não se manifestou.