Franklin de Freitas – Videolocadoras em Curitiba já foram tantas quantos as farmácias

Final dos anos 1990, começo dos anos 2000. Aproximava-se o final de semana e era hora de ir à locadora de vídeo. Para conseguir o lançamento blockbuster era preciso sorte. Se não desse, catálogo certamente não faltaria para se encontrar boas opções. Dava para perder horas e horas olhando as capas nas prateleiras, lendo e relendo as sinopses. Se a indecisão persistisse, a solução era apelar ao atendente, uma espécie de oráculo do cinema, em busca de boas dicas. Chegando em casa, era preparar a pipoca, reunir a família e botar o vídeocassete para funcionar (as vezes até mastigar as fitas). Na hora da devolução, não esquecer de rebobinar, sob pena de pagar multa.

Por muitos e muitos anos essa foi a rotina dos apaixonados por cinema. E estabelecimentos para atender aos cinéfilos também não faltava. Apenas Curitiba chegou a ter mais de 500 vídeolocadoras. Para se ter alguma noção do que isso representa, podemos dizer que houve um tempo, por meados dos anos 2000, em que a cidade tinha tantas vídeolocadoras quanto farmácias. Hoje, contudo, são menos de 15 estabelecimentos trabalhando com a locação de filmes. E o número não para de cair.

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