Divulgação – Democratas de Greca agora tem seis vereadores

O Democratas – sigla do prefeito e pré-candidato à reeleição, Rafael Greca – foi a legenda que mais ganhou após o fechamento da “janela” de trocas partidárias, no último sábado. A agremiação, que elegeu apenas dois vereadores em 2016, quando Greca conquistou seu segundo mandato na prefeitura ainda pelo “nanico” PMN, atraiu quatro parlamentares, tornando-se a maior bancada da Câmara Municipal, com seis vereadores. Com o fim das coligações proporcionais para candidatos ao Legislativo, novidade das eleições deste ano, os parlamentares apostaram na visibilidade da campanha majoritária para atrair votos para a chapa de candidatos a vereador da sigla.
Ex-presidente da Câmara, o vereador Serginho do Posto trocou o PSDB pela legenda do prefeito. Zezinho do Sabará e Toninho da Farmácia que escaparam da expulsão do PDT do ex-prefeito e pré-candidato ao Executivo, deputado federal Gustavo Fruet, por uma liminar na Justiça também migraram para o DEM. O quarto a aderir à sigla de Greca foi Mauro Ignácio, que deixou o PSB, legenda do também ex-prefeito e pré-candidato, deputado federal Luciano Ducci.
Na “dança das cadeiras” da Câmara, o PSDB do ex-governador Beto Richa perdeu ainda o vereador Beto Moraes, que foi para o PSD, partido do secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, outro dos pré-candidatos à prefeitura da Capital. Também aderiram à sigla a vereadora Fabiane Rosa, que deixou a Democracia Cristã (DC), e Rogério Campos, que saiu do PSC.
Já o vereador Bruno Pessuti deixou a legenda de Leprevost para se filiar ao Podemos. E Alex Rato, trocou o PSD pelo Patriotas, assim como Cacá Pereira, que deixou a DC, e o vereador Geovane Fernandes, deixou o PTB.
Wolmir Aguiar deixou o PSC para se filiar ao Republicanos, partido que tem como pré-candidato à prefeitura de Curitiba o ex-prefeito de Pinhais (região metropolitana) e deputado federal Luizão Goulart.
Estratégias – A principal mudança foi fora da Câmara, com a saída do vice-prefeito Eduardo Pimentel do PSDB para o PSD do governador Ratinho Júnior, que já tem Leprevost como pré-candidato de oposição à prefeitura. Pimentel teria aderido à legenda como estratégia para leva-la a apoiar a reeleição de Greca, mas o grupo de Leprevost garante que a pré-candidatura dele estaria garantida por uma resolução da Executiva Municipal da sigla, assinada pelo governador. Em último caso, afirma o grupo, a questão seria decidida no voto pela convenção municipal da sigla, na qual o secretário teria maioria.