O presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Ignácio Alonso, disse que o zagueiro Giménez pediu desculpas ao funcionário da Fifa pela agressão sofrida após a partida em que o Uruguai derrotou Gana por 2 a 0 pela fase de grupos da Copa do Mundo do Catar. O dirigente falou sobre o episódio durante participação em um programa do Canal 12 do Uruguai. “Ele ligou para se desculpar. O Giménez não tinha intenção de agredir ou machucar.”
Na partida contra a seleção africana, o Uruguai acabou eliminado da competição apesar da vitória. Após o apito final, os jogadores uruguaios cercaram o juiz para cobrar a não marcação de um pênalti. A partir daí uma confusão se formou no gramado.
Alonso falou sobre a confusão, criticou a agressão, mas disse que a atitude de Giménez foi provocada pela emoção do momento. “Não é correta a reação dele. Vi várias imagens. Estava à procura do seu colega e procurou abrir caminho e o golpeou (deu a cotovelada).”
As imagens vão ser usadas pelos uruguaios para tentar defender o atleta em relação à agressão. “Elas (imagens) foram enviadas para os advogados para analisar a situação. Estamos tranquilos pois temos respaldo jurídico”, afirmou o dirigente.
Além de Giménez, mais três atletas também estão na mira da Fifa por meio de processo disciplinar: o goleiro Fernando Muslera, o atacante Edinson Cavani e ainda o zagueiro Diego Godín. Eles estão sendo analisados por possíveis violações nos artigos 11 ( comportamento ofensivo e violações do jogo limpo) e 12 (má conduta de jogadores e responsáveis). A AUF, entidade que comanda o futebol no país, também foi acionada.