Foto: Valquir Aureliano / Bem Paraná

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Um panfleto produzido pela campanha do governador Beto Richa (PSDB) à reeleição, com tiragem de 100 mil exemplares, que associa a senadora e candidata ao governo Gleisi Hoffmann (PT) ao ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski – preso acusado de estupro – foi proibido neste domingo (28) pela Justiça Eleitoral. O juiz Lourival Pedro Chemim determinou a busca e apreensão do material considerado ofensivo à candidata petista. Segundo o magistrado, o panfleto conduz o eleitor a concluir que Gleisi teria sido conivente com os estupros supostamente praticados por Gaievski, quando prefeito de Realeza, no Paraná.

“Entendo que é o caso do panfleto de fl. 13, que induz o eleitor a concluir que a candidata Gleisi Hofmann foi conivente com as acusações de práticas criminosas e que estão sendo imputadas ao seu ex-assessor Eduardo Gaievski, dizendo que enquanto a polícia descobria “o horror” que o assessor fazia, Gleisi e Dilma “faziam cara de paisagem” , dizendo ainda que “mais um assessor de Gleisi e Dilma é condenado a prisão, desta vez por estupro de menor” , enquanto associa o Partido dos Trabalhadores com as condutas do filiado”, percebe o juiz.

Solidário

Na internet, o senador Roberto Requião (PMDB), adversário de Gleisi e Richa na corrida ao governo, se mostrou solidário à candidata petista e contra o panfleto distribuído pela campanha tucana. Antes da decisão liminar, o candidato peemedebista repudiou a associação de Gleisi ao ex-assessor acusado de estupro. “Richa tenta associar Gleisi com o Gaieviski q teria cometido barbaridades. Q horror, Gleisi é mulher, mãe e correta. Minha solidariedade”, disse Requião pelo Twitter.