Dia após dia uma série de notícias se repete em nossa rotina de informações. Catástrofes climáticas provocando furacões, secas e inundações. Terremotos causando a morte de milhares de pessoas, vulcões entrando em erupção e devastando cidades inteiras como ocorreu nos últimos dias, no Chile. É a natureza dando sinais evidentes de seu descontentamento com as ações e ou omissões dos homens. Porém a realidade que muitas vezes nos parece distante, às vezes esta ao nosso lado, como é o caso do Rio Barigüi. Basta cair uma “chuvinha” e verificamos o estrago: pessoas desabrigadas, a perda de bens essenciais, a manifestação de doenças, entre outros danos provocados por enchentes.
No entanto o que não sabemos ou muitas vezes nos esquecemos, é que o Rio apenas nos devolve aquilo que nós depositamos as suas margens. E aqui, não me refiro apenas aqueles que moram as margens do rio, mas a todos nós que contribuímos direta ou indiretamente por meio de nossas ações ou omissões para que essa realidade se demonstre.
O Rio Barigüi tem uma extensão de aproximadamente 60 km no município de Curitiba, fazendo parte de um conjunto de grandes rios que cortam a cidade. É um rio de extrema importância no que se refere à hidrografia da Cidade. Por isso merece não apenas o respeito de todos os cidadãos de Curitiba, mas alguns cuidados que devemos passar a tomar. Além da recuperação da mata ciliar, pequenas atitudes praticadas por todos podem contribuir para alteração dessa realidade, transformando-se em grandes ações. Respeitar o ambiente em que vivemos e agir em conformidade com as leis que regem a nossa Cidade, é o primeiro passo que podemos dar seguindo um caminho oposto ao qual a indiferença e a falta de respeito para com a natureza nos levaram até hoje.
Poder escolher é um direito e dever do cidadão. Modificar as atitudes e agir em benefício da qualidade de vida de cada um, é visto por algumas pessoas como uma questão romântica e ingênua. Com certeza, o planeta está carente de atenção e respeito. Nesse sentido, viverá melhor, quem perceber que “colhemos o que plantamos”.
Marcela Catini – História
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