
De ponta a ponta e sem dar nenhuma chance aos adversários, foi assim a vitória de Falcão Shanghai. Um potro que saiu da enturmação para brilhar no Clássico Luiz Rigoni (Listed).
A prova contava com campo bem numeroso, uma vez que era o teste final para o GP Presidente da República (G1). Entre animais já clássicos, como Céu de Brigadeiro, Inforcer e Olympic Gulliver, apareciam potros e animais que tentavam algo a mais na campanha.
Na partida quem pulou melhor foi o ligeiro Maestro da Serra, logo suplantado por Falcão Shanghai, que por fora livrou diferença. O jóquei do defensor do Stud Cajuli não quis forçar seu animal, deixando o pilotado de Vagner Borges florear na frente.
E assim foi o trem da prova até a grande curva, quando Falcão Shanghai ponteava com 3 corpos para Maestro da Serra. Proximos vinham Horik, Numba Juan e Set Ton. No fim da grande curva o pelotão ficou mais homogêneo, ainda sim longe dos dois líderes.
Na reta final, colado à cerca interna Falcão Shanghai foi abrindo cada vez mais diferença. Maestro da Serra cansou, já Set Ton e Olympic Gulliver brigavam pela segunda colocação. Céu de Brigadeiro, bem por fora também começava a melhorar.
Nos últimos metros Falcão Shanghai vinha a galope na frente. Céu de Brigadeiro ainda conseguiu o placê, com Olympic Gulliver, Espion Noir e Dolce Gusto completando o placar. Esta foi a terceira vitória, primeira clássica do crioulo do Haras Niju.
Filho de Shanghai Bobby e Velocity Baby (Northern Afleet), Falcão Shanghai é de propriedade da parceria entre o Stud Mendonça e o Haras Niju. Foi apresentado por Luiz Esteves e assinalou 1’36″18 para os 1.600 metros na pista de grama leve.