Ao contrário do pensamento dos “pessimistas de plantão”, o turfe brasileiro vem crescendo sim. Claro, que comparado com tempos áureos, onde a grande concorrência das corridas de cavalo era o futebol, hoje vivemos outros tempos.
E estes tempos novos nos proporcionam a tecnologia, que faz com que o simulcasting coloque as corridas de diversos lugares diferentes em tempo real. Não só nas transmissões brasileiras vivenciamos isso, mas com a chegada da PMU Brasil as provas de fora começaram a passar em grande escala por aqui.
Mas eis que na terra da PMU, o turfe brasileiro terá certo grau de protagonismo. A partir deste sábado, as carreiras do Hipódromo da Gávea serão transmitidas ao vivo em simulcasting para a França. Os europeus terão o privilégio de assistir os cavalos brasileiros correndo e ainda poderão apostar.
Isso já acontece em Gulfstream Park e em Laurel Park desde o inicio de 2018. Entretanto, ver o turfe brasileiro sendo transmitido para o pais da prova mais charmosa do mundo, o Prix de l’Arc de Triomphe, tem um sabor especial.
As datas programadas para a transmissão são nove no total, começando com o dia 30 de março, passando por 20 de abril, 27 de abril, 04 de maio, 28 de setembro, 05 de outubro, 19 de outubro, 23 de novembro e 21 de dezembro.
Serão seis provas por reunião, com exceção das duas reuniões de outubro, que terão sete páreos. Para que este simulcasting ocorra, o Jockey Club Brasileiro terá que adotar algumas medidas diferentes.
Os horários das corridas começarão mais cedo no sábado, com o primeiro páreo sendo realizado às 13h55. Todas as provas terão ao menos dez números e as parelhas não trabalharão com o sistema de “faixas”, e sim com o “P1 e P2”, que já aconteceu na Gávea anteriormente.
Talvez alguns “egoístas” reclamem pela reunião começar mais cedo. Contudo, tem que se louvar e aplaudir de pé esta aproximação do Hipódromo da Gávea, tão bem gerido pelo presidente Luiz Alfredo Taunay com a France Galop. Afinal, é o turfe brasileiro rompendo novas fronteiras. Simplesmente espetacular!
