
Dias após conquistar de forma espetacular o Grande Prêmio Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (G1), terceira prova da Tríplice Coroa Carioca, a égua Tanganyka irá encerrar sua campanha.
A filha de Midshipman sofreu uma lesão grave no sesamoide, que foi identificada no início desta semana. Existia a possibilidade de intervenção cirúrgica para uma possível volta às pistas, porém Carlos dos Santos, seu criador e proprietário, decidiu por poupá-la deste sacrifício e levá-la para o haras, onde ingressará na reprodução.
A própria linha materna da Tanganyka mostra a qualidade das matrizes de Carlos dos Santos. Desde sua mãe Tasmania, passando pela avó materna Taverne (mãe de Taksim – G1) e também Tatushka (mãe de Taleban – G2), numa linhagem que começou com Tanes, de criação de Carlos Paes de Barros.
Nas pistas, Tanganyka estreou em março do ano passado. Depois de duas vitórias em cinco atuações, chegou à na esfera clássica, fazendo terceiro no Clássico Otávio Dupond (Listed). Logo a seguir perdeu uma carreira sem nome no Grande Prêmio Henrique Possolo (G1), primeira prova da coroa carioca.
Veio o Grande Prêmio Diana (G1) e um terceiro a 2 1/2 corpos. No último domingo, no Grande Prêmio Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (G1), Tanganyka venceu de ponta a ponta com supremacia absoluta. Em nove saídas ela venceu três e se colocou em cinco. A única descolocação veio na esteia, em uma transferência de pista da grama para a areia.