Quem acompanha o programa Turfe na Cidade, deve ter “se cansado” de ouvir durante a semana sobre a possibilidade de vitória de Tanganyka se todas as adversárias a deixassem florear na ponta. 

E isso se concretizou há pouco no Hipódromo da Gávea, em ocasião do Grande Prêmio Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (G1). Com isso, foi frustada a possibilidade de Mais Que Bonita se sagrar Tríplice Coroada Carioca. 

Depois de perder as duas primeiras provas da coroa, onde ela fez segundo na foto e terceiro a dois corpos, Tanganyka era vista como a terceira força da prova. E talvez tenha sido este o grande problema das adversárias, subestimar a crioula de Carlos dos Santos. 

Tanto Mais Que Bonita quanto Helquis corriam nitidamente uma pela outra. O Haras Santa Maria de Araras, que possui em suas cocheiras diversas potrancas de categoria, poderia ter utilizado uma tática usual da coudelaria e mudado o ritmo da carreira com “uma faixa” para pontear a prova. Não o fez e só inscreveu Helquis.

Sem ter nada a ver com a briga das rivais, Tanganyka foi tranquila na ponta, sempre com dois e três corpos de vantagem. Valdinei Gil procurava Mais Que Bonita por baixo dos braços na entrada da reta, sem se aperceber que a grande rival estava três corpos na sua frente. 

Na seta dos 400 metros finais, Tanganyka tinha 5 corpos para Mais Que Bonita, que conseguia ultrapassar Helquis. Porém, com grande vantagem e esbanjando categoria, a filha de Midshipman não deixou a candidada a Tríplice Coroa descontar nada, cruzando fácil na primeira colocação. 

No placê chegou Mais Que Bonita, vencedora das duas primeiras provas da coroa. A seguir chegaram North Bound, Helquis e Olympic Dust. 

Filha de Midshipman e Tasmania (Romarin), Tnaganyka é de criação e propriedade de Carlos dos Santos. Foi apresentada em excelente forma por Cosme Morgado Neto e recebeu uma direção tranquila de Bruno Queiroz. 

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