Na reconhecida região portuguesa do Alentejo estão concentrados 96% do cultivo mundial da casta branca Antão Vazuva autóctone de Portugal que vem se destacando entre os rótulos do país consumidos no Brasil. 

As origens Antão Vaz continuam envoltas em mistério: além de sua mais que confirmada ascendência alentejana, por ser uma uva regional e por ter viajado tão pouco, quase nada se sabe sobre sua filiação e procedência. 

O que se sabe é que a casta entrega vinhos com aromas de fruta tropical madura, frutas cítricas, um toque de mel e discretas notas minerais. Usada tanto em blends, como em vinho varietais, ela se adaptou perfeitamente às planícies do Alentejo. Resistente ao calor, é uma uva de fácil cultivo, que amadurece de forma homogênea e se tornou a queridinha dos enólogos e produtores locais. 

“Tem aumentado a presença dos vinhos elaborados com a Antão Vaz nas taças dos brasileiros. É uma uva que dá corpo a rótulos perfumados, estruturados e refrescantes, que combinam com o clima do Brasil e harmonizam com os mais diferentes tipos de culinárias”, explica Francisco Matheus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo (CVRA). 

Entre as muitas opções disponíveis no País, destaque para o Navegante Branco (R$ 35, importado pela CultivaBrands), Régia Colheita DO Branco (entre R$ 120 R$ 150, importado pela Porto a Porto), Cartuxa Branco (R$ 210, na Adega Alentejana) e Tapada do Chaves (R$ 390, na Adega Alentejana). 

Sobre a CVRA 

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) foi criada em 1989 e é um organismo de direito privado e utilidade pública que certifica, controla e protege os vinhos DOC Alentejo e os vinhos Regional Alentejano. É também responsável pela promoção dos Vinhos do Alentejo, no mercado nacional e em mercados-alvo internacionais. A sua atividade é financiada através da venda dos selos de garantia que integram os contra-rótulos dos Vinhos do Alentejo.