
A cidade de Curitiba se torna a capital do choro no país entre os dias 20 e 29 de abril ao sediar a 7ª edição do Festival “É No Choro Que Eu Vou”.
Em 10 dias de evento, artistas do mais brasileiro dos gêneros musicais se reúnem para dezenas shows e rodas de choro, lançamento de disco, atividades didáticas, debates, oficinas, concurso de novos compositores e um bazar de economia criativa ligado a música e a cultura.
Em 2022, o festival homenageia os 80 anos do “chorão” Paulinho da Viola.
A abertura do evento acontece na quarta-feira (20), às 10h, com a abertura do II Encontro de Choro de Curitiba, cuja programação traz apresentações, palestras e lançamentos de produtos audiovisuais como filmes e podcasts.
A partir de então, o público vai poder acompanhar em diversos pontos culturais da cidade dezenas de rodas e apresentações de artistas consagrados do choro curitibano como o tradicional Conjunto Choro e Seresta, Julião Boêmio, Orquestra à Base de Sopros e de Cordas de Curitiba, Daniel Migliavacca, Sérgio Albach, Renan Bragatto, grupo Brejeiras, Choro Cruzado, Regional É No Choro Que Eu Vou, entre outros chorões.
O festival ainda contará com a presença de importantes músicos nacionais convidados como Dirceu Leite, Francineth Germano, Pedro Amorim, Gian Correa, Thanise Silva, Alexandre Ribeiro, Jacque Falcheti e Emerson Bernardes.
Entre os destaques desta edição está o lançamento do disco “Na Madrugada”, do instrumentista e compositor Julião Boêmio nos dias 22 e 24 de abril e um bazar de economia criativa com dez marcas de moda, botânica, papelaria, bem-estar e feira de vinil que acontece a partir do dia 25.
No dia 29 de abril, no encerramento do festival com acontece apresentação da Final da Mostra de Composições 2022 que abre espaço para novos compositores do gênero.
Segundo Marcela Zanette, flautista curitibana e uma das organizadoras do Festival “É no Choro Que Eu Vou”, o objetivo do festival é divulgar o choro e suas vertentes com apresentações em espaços públicos, teatros, restaurantes e bares para que muitas pessoas possam apreciar o gênero musical tipicamente nacional.
“Curitiba é muito rica em artistas de choro o que a torna uma cidade muito importante para o estilo no cenário nacional. O festival é uma tentativa de fazer com que o choro siga vivo, forte e ultrapassando gerações”, disse Marcela Zanette.
Paulinho da Viola: 80 anos de um grande “chorão”
No dia 25 de abril, uma roda de choro homenageia os 80 anos de Paulinho da Viola que nasceu no meio do choro. Filho de César Faria, violonista do conjunto Época de Ouro, o menino Paulinho desde criança conviveu com os maiores nomes do choro como Pixinguinha e Jacob do Bandolim, que frequentavam e ensaiavam em sua casa.
Assim, Paulinho que é mais conhecido como sambista, teve no choro sua iniciação musical e toca (ao cavaquinho e ao violão) e compõe choros belíssimos como Choro Negro, Abraçando Chico Soares, Sarau para Radamés, Rosinha, Essa Menina e Romanceando, entre muitos outros. Nos seus 80 anos, o Festival “É No Choro Que Eu Vou” celebra a faceta de chorão do elegante gênio da música popular brasileira.
Sete anos de Festival em Curitiba
O Festival “É No Choro Que Eu Vou”, é um evento criado em 2016 por um coletivo de artistas formado pelos músicos Jonas Lopes, Clayton Silva, João Luis Rodrigues, Marcela Zanette e pelo designer Renato Próspero para fortalecer o cenário do choro em Curitiba. Em suas sete edições, o festival se tornou uma referência nacional.
Durante o festival, no dia 23 de abril, será comemorado o Dia Nacional do Choro, escolhido em homenagem ao aniversário de nascimento do mais ilustre chorão do Brasil, Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha.
A maior parte das apresentações do festival tem entrada gratuita ou solidária (1 kg de alimento não perecível ou 1 agasalho).
O Festival “É No Choro Que Eu Vou” de 2022 foi contemplado pelo Edital do Mecenato Subsidiado, da Prefeitura Municipal de Curitiba e Fundação Cultural de Curitiba, tem o incentivo do Grupo Positivo.
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