Com pandemia, pré-candidatos a prefeito de Curitiba preveem campanha ainda mais ‘virtual’

Ivan Santos

Michel Jesus/ Câmara dos Deputados - Fruet: distanciamento eleitoral

Com a pandemia do coronavírus monopolizando as atenções de todos em meio à contagem crescente de contaminados e mortos, os pré-candidatos a prefeito de Curitiba preveem uma campanha ainda mais virtual, remota, centrada nas redes sociais e com pouco ou nenhum contato direto com os eleitores. Esse distanciamento se evidencia desde já, quando a pouco mais de dois meses da disputa, o País vive um cenário de total incerteza, em que ainda não se sabe sequer se a data das eleições será mantida.

Desde a última sexta-feira, por exemplo, os pré-candidatos estão autorizados por lei a iniciarem a captação de recursos para campanha através de financiamentos coletivos. Mas diante das circunstâncias, ninguém vê clima para pedir dinheiro aos eleitores em um momento em que empresas estão quebrando, e boa parte dos trabalhadores está desempregada ou sob o risco de perder seu emprego. 

“Acho a campanha, para quem está fora (do poder) vai depender muito mais da rede de voluntariado do que da estrutura”, diz o deputado federal e ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT), pré-candidato à sucessão na Capital. “Acho que tem que ter o financiamento público. Mas é uma batalha de comunicação perdida”, admite ele.

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