
AGENDA
No primeiro dia de trabalho como ministro da Agricultura e Pecuária, o ministro Carlos Fávaro recebeu representantes internacionais para debater as relações do agro brasileiro com a segurança alimentar mundial. A ministra do Meio Ambiente, Agricultura e Assuntos Rurais do Reino Unido, Thérèse Coffey, esteve no Mapa para conversar sobre temas de cooperação entre os dois países. A vice-primeira ministra e ministra da Economia da Ucrânia, Yuliia Svrydenko, também visitou o Ministério da Agricultura do Brasil.
BIOINSUMOS
Duas bactérias identificadas pela Embrapa em seu banco de microrganismos, capazes de aumentar a absorção de fósforo pelas plantas, mostram ganhos comprovados na cultura da cana-de-açúcar. O incremento de produtividade, segundo dados da pesquisa da Embrapa, chega a 20% com o primeiro inoculante solubilizador de fósforo desenvolvido no País, com recomendações agronômicas validadas para a cultura da cana-de-açúcar,
identificado como Omsugo ECO e comercializado pela multinacional Corteva Agriscience.
EMBRAPADurante cerimônia de transmissão de cargo, realizada, no auditório da Sede da Embrapa, em Brasília, DF, o novo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que graças à ciência desenvolvida pela Embrapa ao longo das últimas quase cinco décadas, é possível dobrar a área plantada no Brasil nos próximos 20 anos sem ter que derrubar uma árvore sequer.
TRIGO
Com uma safra de algo em torno de 10 milhões de toneladas, o trigo teve boa performance em 2022. Os produtores aproveitaram o bom momento e venderam os produtos com preços remuneradores. No entanto, ainda existe uma pressão de oferta no mundo, com o aumento constante da demanda. Em 2023, o Brasil pode se tornar um importante player nas transações internacionais de trigo.
MILHO
Em 2022, a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) protagonizou a promoção de políticas públicas e o constante debate em prol do agronegócio brasileiro. Neste ano, diante do atual cenário político, a entidade seguirá reforçando os pleitos dos produtores com os representantes do Congresso Nacional — novos e reeleitos — para superar os desafios do setor. A Abramilho teve a oportunidade de debater as perspectivas para 2023 no “Encontro de Lideranças” da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
ABAG
A adoção de medidas “precaucionistas” e protecionistas que buscam proteger mercados internos, assim com a imposição de regras unilaterais para produtos agrícolas, podem gerar um efeito oposto ao pretendido, como o aumento da insegurança alimentar no mundo, afirma Gislaine Balbinot, diretora-executiva da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). Segundo ela, essas iniciativas estão entre principais as preocupações do agronegócio brasileiro para 2023.
TRIGO
O período de colheita do trigo safra 2021/22, que está praticamente encerrado no Paraná, aliado a uma produção recorde brasileira, tem provocado redução, mesmo que pequena, nos preços das farinhas especiais e do pão francês no Estado. Pesquisas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, apontam que, neste mês, tanto no atacado quanto no varejo, o recuo foi de 1%. O assunto é detalhado no Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente ao período de 23 de dezembro de 2022 a 5 de janeiro de 2023, divulgado pelo Deral.
MONITORAMENTO
As ocorrências da cigarrinha-do-milho, agente vetor das doenças denominadas Complexo dos Enfezamentos, têm sido um desafio para os produtores rurais no Estado. Essas doenças prejudicam o desenvolvimento das espigas e causam redução da produtividade. O monitoramento realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), aliado à pesquisa e à orientação de produtores, tem colaborado para reduzir o problema. Entre as estratégias de manejo geralmente recomendadas está o uso de cultivares com maior tolerância genética aos enfezamentos.
ALTO RENDIMENTO
As condições climáticas adversas em momentos decisivos da safra 2021/2022 foram motivo de preocupação para os produtores paranaenses. Na primeira safra, as principais culturas dos grãos tiveram quebras representativas. Porém, a recuperação do feijão e do milho na segunda safra, o bom desempenho das proteínas animais e os preços garantiram altos rendimentos do setor agropecuário como um todo no ano passado. Diante desse cenário, a tendência, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, é que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) 2022 ao menos mantenha os resultados positivos do ano anterior. Em 2021, o Paraná atingiu o recorde de R$ 180,4 bilhões. (Com informações de assessorias)