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Enquanto a Schiaparelli está lá causando na Paris Fashion Week, que acontece nesta semana, com suas formas extravagantes, exageradas, vim falar de básicos. 

E básicos não têm absolutamente nada de comuns. Eles são felicidade pura, quando bem escolhidos, bem talhados, em tecido bom, porque se dão bem entre eles mesmos, se multiplicam aos montes e, em companhia de peças mais vistosas, cumprem, com distinção, o legado do quiet luxury.

Para demonstrar isso, apresento a vocês a estilista e stylist francesa Sylvie Mus, que tem o dom de misturar básicos e clássicos, daqueles que você conhece, de mil e uma formas diferentes. 

Não se apegue à desculpa de que tudo fica bem em quem tem uma silhueta dessas, porque essa fórmula da Sylvie pode ser usada por todos os tipos de corpos (veja, nada é justo demais, nem curto) e de estilos. Serve às clássicas e elegantes, da mesma forma que funciona às sensuais, que podem aproveitar e usar um decote discreto. Ou às dramáticas com uma terceira peça extravagante. Ou, para as românticas, o básico se combina com um cardigã de tricô. Viu só? 

Ter belos, bons e poucos básicos vale mais do que um armário lotado de coisas que não dialogam ou não têm qualidade. Reparem como ela repete, troca um detalhe e o look muda completamente.  Sem contar que administra como ninguém as nuances das cores neutras. Tem branco com bege, com marrom, com cinza. Preto com marinho, com marrom, com verde militar. É tudo tão sofisticado, leve e contemporâneo ao mesmo tempo. Assim como misturar dourado e prateado. É ousadia discreta, fácil de colocar em prática, boa de olhar.