A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba foi de 6,3% no mês de março, repetindo o índice de fevereiro. Em janeiro, o índice foi de 5,4%. Os dados foram obtidos por meio da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o IBGE. Mesmo maior que o resultado de março do ano passado (5,8%), a taxa da RMC se mantém como a menor do Brasil.



O índice nacional de desemprego foi estimado em 9% para o mês de março. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (6,4%); Belo Horizonte (6,6%); Rio de Janeiro (6,9%); Recife (10,4%); São Paulo (10,5%); Salvador (11,9%).


Já o rendimento dos ocupados (empregados, trabalhadores por conta própria e empregadores) da Grande Curitiba, que foi de R$ 1.362,80, apresentou crescimento de 7,3% em relação a março de 2008, sendo o segundo melhor desempenho entre as sete regiões pesquisadas. O maior ganho de rendimento ocorreu no Rio de Janeiro (9,2%). Outras quatro regiões também tiveram elevação: São Paulo (4,7%), Salvador (4,4%), Belo Horizonte (3,2%) e Porto Alegre (1,5%). Ocorreu queda no rendimento em Recife (2,1%).


A massa real de rendimentos aumentou aproximadamente R$ 82 milhões de janeiro para fevereiro deste ano. O número de pessoas ocupadas foi estimado, em março de 2009, em 1,452 milhão, mantendo-se estável tanto em relação a fevereiro deste ano quanto a março do ano anterior.


O número de empregados com carteira assinada, estimado em 704 mil, registrou aumento de 2,2% frente a fevereiro e de 1,9% em relação a março de 2008. Já o rendimento teve uma queda de 0,6% comparando-se com março do ano passado, ficando em R$ 1.128,70 em março deste ano.


 Já o número de empregados do setor privado sem carteira assinada, estimado em 129 mil, no mês de março de 2009, apresentou queda de 10 mil pessoas em relação a fevereiro e de menos 40 mil pessoas em relação a março de 2008. A média salarial foi de R$ 816,40, diminuindo 0,4% no confronto com o mesmo mês do ano passado.


 O número de pessoas ocupadas na condição de trabalhador por conta própria (284 mil pessoas, em março de 2009) ficou estável frente a fevereiro e aumentou 4% em um ano. Também houve aumento de 2,8% no rendimento médio, que foi de 1.169,80, em relação ao mesmo mês do ano passado.


O número de empregadores (79 mil pessoas) ficou estável comprando-se com fevereiro e também com março de 2008.


PIA – Em março, na RMC, foi estimado em 2,587 milhões o número de pessoas de 10 anos ou mais de idade e que compõe a População em Idade Ativa (PIA) . Esse contingente apresentou um aumento significativo em relação ao mês de março de 2008 (1,8%, representando mais 46 mil pessoas). Desse total, 59,9% compunha-se de pessoas economicamente ativas (PEA) e 40,1% de não-economicamente ativas (PNEA).


A taxa de atividade (relação entre as Pessoas Economicamente Ativas e as Pessoas em Idade Ativa) foi de 59,9% no mês de março de 2009, apontando uma queda significativa de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano anterior.


Em março de 2009, todos os grupos mantiveram-se estáveis em comparação com o mês anterior. Relativamente a março de 2008 somente o grupamento ‘comércio’ apresentou declínio significativo de –7,9%, o que representa menos 26 mil pessoas.


O comportamento dos grupos no período de um ano (março 2009-março 2008) deu-se conforme segue: indústria extrativa, de transformação, e de produção e distribuição de eletricidade, gás e água – detinha 20,1% das pessoas ocupadas, com um contingente de 298 mil pessoas, contando agora com 20,3% dos ocupados, com um contingente de 295 mil pessoas; construção civil – representava 7,1% dos ocupados, com 104 mil pessoas, e passou a ter 7,3% dos ocupados, com um contingente de 106 mil pessoas em março de 2009; comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis – detinha 22,3% dos ocupados, com 329 mil pessoas, e passa a 20,9 dos ocupados, com um contingente de 303 mil pessoas; intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas – representava 13,2% dos ocupados em março de 2008, com um contingente de 196 mil pessoas, contando agora com 13,8% dos ocupados, perfazendo um contingente de 200 mil pessoas; administração pública, seguro social, educação, saúde e serviços sociais – com 14,4% dos ocupados e um contingente de 213 mil pessoas, passou a ter 15,0% dos ocupados, com 218 mil pessoas. Nesse mesmo período, ‘serviços domésticos’ apresentaram decréscimo de participação de 6,1% para 5,9%.