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Elefantes coloridos, artísticos, tomarão as ruas de Florianópolis neste verão, mudando a paisagem urbana e impactando diretamente quase 2 milhões de pessoas que passam pela cidade nesta época do ano. Criados por artistas locais e internacionais, mais de 70 esculturas ficarão expostas nas ruas da cidade a partir do dia 10 de dezembro até abril, quando serão colocados à venda em um inédito leilão em prol da causa ambiental e da preservação dos elefantes – a renda será revertida para entidades nacionais e internacionais.

O evento promete não apenas encantar a população e os turistas de Florianópolis, como também gerar contrapartidas sociais e culturais significativas. E aumentando ainda mais este impacto, esta primeira edição da Elephant Parade na America Latina contará com o patrocínio oficial da Amarula, o licor mais consumido no Brasil, devido à força do seu DNA sul africano que identifica-se muito bem com o propósito do evento.

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No período final da ação, previsto para o início de abril de 2016, os elefantes em exposição serão colocados à venda em um leilão beneficente. Parte do valor arrecadado com as vendas das esculturas será dividido entre projetos de preservação de elefantes, Organizações Não Governamentais envolvidas com a causa e os artistas que assinam as obras.

“Arvore do Elefante”

“A temática do evento tem uma relação muito próxima com o DNA de Amarula”, afirma Livia G. Fantini, gerente da marca no Brasil. “O elefante é o principal ícone da nossa marca e protagonista no processo produtivo do licor, considerado uma das riquezas da África do Sul”. A marca irá patrocinar 9 dos 70 elefantes espalhados pela capital catarinense.

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Ainda segundo Livia Fantini, não é sem motivo que o elefante ganhou destaque nos rótulos e na identidade visual da marca. Durante o intenso verão africano, a fruta marula, ainda verde, muda para um forte tom amarelo claro e, à medida que vai amadurecendo, libera uma fragrância intensa e tropical capaz de atrair várias espécies de animais silvestres da região. Mas a situação mais impressionante ocorre com os elefantes: vão chegando em manadas inteiras, após viajar durante vários dias para saborear a fruta já madura. Por esse motivo, a Maruleira também é conhecida como a “Árvore do elefante”.

A exposição contará com cerca de 70 esculturas de elefantes customizadas por diversos artistas. Atualmente as esculturas estão em fase de produção: o Shopping Itaguaçu, na Grande Florianópolis, sedia o ateliê oficial até dia 30 de novembro; e o Jurerê Open Shopping, em Jurerê Internacional, também recebe artistas para pinturas, principalmente durante os finais de semana. Ambos os locais permitem visitação gratuita.

No dia 10 de dezembro, a primeira manada com cerca de 50 elefantes vai para as ruas e Florianópolis. Em janeiro, a exposição será completada com as demais obras. “A exposição ficará aberta no verão catarinense e o encerramento se dará no dia 2 de abril 2016, com o leilão beneficente das esculturas”, explica Giovane.

Elephant Parade: história de sensibilidade

Criado pelo holandês Mike Spits, a Elephant Parade foi inspirada numa bebê elefante da Tailândia – Mosha – que perdeu uma das patas ao pisar numa mina terrestre, na época com apenas seis meses de idade. A Elephant Parade foi a forma encontrada para buscar recursos para cuidar de Mosha, comprar a prótese dela anualmente (uma vez que o tamanho da prótese muda conforme ela cresce), e também ajudar todos os outros elefantes que sofrem com maus tratos e a ameaça de extinção. A ideia deu certo. Depois de passar por Londres (eleita evento do ano na capital Inglesa), Singapura, Hong Kong, e por países como Dinamarca, Itália, Bélgica e Holanda, a Elephant Parade carimba o passaporte para atravessar o oceano e aportar na América Latina. O Brasil é o primeiro país, e Florianópolis (SC), a primeira cidade do continente a receber a exposição.

Números

  • A Elephant Parade já passou por 15 localidades: Holanda, Bélgica, Alemanha, Londres, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Itália, Califórnia, Reino Unido, Copenhague, Estados Unidos, Hong Kong e Singapura.
  • 1250 esculturas já foram customizadas para as exposições.
  • 155 mil libras esterlinas (cerca de 675.500,00 reais) foi o valor máximo já pago por uma escultura num leilão do evento.
  • 1,5 metro e 70kg são as dimensões aproximadas de uma escultura de elefante da exposição. Elas são feitas em fibra de vidro.