Caroline Neves Garib Carollo.

Antigamente não existia dúvidas sobre como educar os filhos. |O assunto não era sequer questionado. Os pais agiam com palmadas ou castigos, e estavam certos de que essa era a forma de ter filhos educados e respeitosos que saberiam como agir em sociedade quando grandes.

É visível como estes conceitos se modificaram na nossa atualidade. As crianças começaram a ser ouvidas e respeitadas, as suas vontades, gostos, escolhas e até mesmo o direito de questionar os adultos.

Os relacionamentos entre pais e filhos ganharam mais autenticidade e menos autoritarismo, tornando a relação mais democrática.  O que fez muitos pais sentirem dificuldades e dúvidas em como educar sem serem autoritários.

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Educar compreendendo a criança, entendendo suas atitudes e sentimentos, com o objetivo de esclarecer as regras, e mostrar pais que tem autoridade e não são autoritários. Deixando claro a diferença entre autoridade e autoritarismo.

O trabalho de construção de limites com os nossos pequenos deve possibilitá-los o exercício da autonomia de se expressar, sensibilidade de compreender e respeitar as opiniões dos outros.

Dar limites é fundamental, porque é assim que eles entendem o que devem ou não fazer e quando fazer, respeitando também os limites dos outros.

Contudo ninguém pode respeitar o outro se não apreender quais são seus próprios limites e isso inclui compreendermos que nem sempre se pode fazer tudo que se deseja na vida.

As crianças estão querendo saber até onde podem chegar e até onde os pais deixam-nas ir.

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Estabelecer limites não é tarefa fácil, mas muito mais complicado é mantê-los. É difícil lidar com choro, teimosia e as brigas. As vezes os pais para o comodismo preferem dizer um “sim” quando deveriam ter dito um “não”.

O estabelecimento das regras é fator organizador para as crianças, entretanto sabe-se que o que é permitido e o que não é varia muito de uma família para outra.

“Se não lhe dermos as regras, as crianças pedirão por elas!”.

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