DEU NA COLUNA PARABÓLICA DO JE

Impressionante a argumentação do líder do PT na Assembléia Legislativa, deputado Péricles de Mello, para justificar o comportamento subserviente do partido na indicação do irmão do governador Requião para conselheiro do Tribunal de Contas. Segundo Péricles, a tese de que os conselheiros do TC deveriam ser escolhidos a partir de funcionários de carreira que ingressam no serviço através de concurso público seria uma “falácia”, pois o tribunal é um órgão político e seus julgamentos passam pelo Legislativo.

Lógica
Ao tentar justificar o injustificável, o líder do PT em nenhum momento citou o fato de que Maurício Requião é irmão do governador e terá a responsabilidade de julgar as contas do próprio. Na lógica neopetista pós-mensalão e valerioduto, esse fato provavelmente é um mero detalhe, uma coincidência que não deve ser levada em conta.