Leonardo Ribas Gomes, do Fran’s Café, conta que começou a perceber este comportamento pelo movimento de carros no estacionamento. Víamos, três, quatro carros, mas apenas uma mesa ocupada, lembra. Eram pessoas que sempre estavam acompanhadas de seus laptops e que passavam cerca de duas horas na loja, sempre a partir das oito horas, oito e meia da manhã, diz.
Para os donos das cafeterias, essa mudança se deva ao fato do ambiente oferecer mais leveza para o encontro, o que acaba tornando qualquer tipo de reunião mais tranquila. Talvez porque os espaços das moradias e empresas estejam se tornando cada vez menores ou simplesmente para otimizar o tempo.

Gomes conta que a partir de 2009 já percebia a frequência de advogados e arquitetos que usavam o espaço e o horário do café da manhã para fazer as reuniões de trabalho. Há também grupos um pouco maiores, com cerca de 6 pessoas, que costumam aproveitar o tempo para fazer as avaliações mensais, principalmente de empresas ligada às áreas de seguro, promoção e de sites coletivos, afirma.
O Fran’s Café do Batel, segundo Gomes, têm sido destino ocupado por grupos de conversação de escolas de inglês e até de professores da Escola Positivo, que às vezes se reuniam no local para reuniões informais.