Feriadão no Rio de Janeiro… (parte 1)
A Cidade Maravilhosa – desde julho deste ano a primeira do mundo a receber o título da Unesco de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana – faz jus ao seu apelido. Quem foi, adora (e volta). Quem ainda não conhece, não sabe o que está perdendo.
As paisagens são deslumbrantes – ao desembarcar do avião (pelo aeroporto Santos Dumont) o turista já pode observar o Aterro do Flamengo, a enseada de Botafogo, o Pão de Açúcar e o Corcovado. Impossível – até para quem já está acostumado – não ficar encantado pelas belezas do Rio de Janeiro.
O ideal para quem visita a cidade é ficar hospedado na Zona Sul, isto é próximo as praias e, também, de alguns dos melhores passeios que a cidade pode oferecer. Alguns são obrigatórios para os passageiros de primeira viagem. Ir no Cristo Redentor, passear de bondinho no Pão de Açúcar, caminhar no Jardim Botânico e conhecer as famosas praias cariocas.
Aliás, o melhor jeito para entrar no ritmo da cidade é caminhar no calçadão das praias de Copacabana (imortalizada por Braguinha como a princesinha do mar), Ipanema e Leblon. Cansou? Para num quiosque, toma um água de coco, observa uma partida de futevôlei e segue o caminho. Quem sabe você não cruza com o Chico Buarque dando um rolé na praia e se inspirando para um novo livro ou disco. Mas atenção: não peça para tirar fotos ou autógrafos. Isso no Rio é uma atitude cafona. O povo está tão acostumado a andar no meio das celebridades que nem se importa com elas.
Como o feriado da Independência está chegando, a coluna vai dar algumas dicas diferentes para quem quiser aproveitar o Rio de uma forma muito especial e, não necessariamente, só realizando os passeios turísticos – que, por sinal, vale muito fazer.

Em primeiro lugar não alugue carro no Rio. É roubada. Estacionar é um pesadelo, a blitz da Lei Seca é super rigorosa (e você não vai deixar de tomar um chope ou uma caipirinha, não é?). O melhor mesmo é andar de taxi já que a tarifa não é absurda. Os motoristas (na sua maioria) são extremamente simpáticos e gostam muito de conversar e, ao contrário do que ocorre em Curitiba, você não precisa ir a um ponto específico, é bem fácil conseguir um táxi circulando na rua.
Dicas para um dia ensolarado:
Tomar um café da manhã no bar da Pérgula, dentro do Copacabana Palace (www.copacabanapalace.com.br/web/orio_pt/pergula_restaurant.jsp) Situado à beira da piscina você aproveita um extenso bufê de café da manhã num ambiente cosmopolita, agradável e relaxante. As mesas estão disponíveis no salão com ar-condicionado ou no terraço à beira da piscina. Detalhe você não precisa estar hospedado no hotel. O preço? R$75 por pessoa + 10% de taxa de serviço.

Se a manhã já começou bem, tem que continuar melhor ainda. Depois do café uma boa pedida é ir ao heliponto na Lagoa Rodrigo de Freitas (outro cartão postal da cidade) e fazer um passeio de helicóptero (http://www.helisight.com.br/home/precos) pelo Rio de Janeiro. É de tirar o fôlego. Existem vários roteiros, mas o melhor mesmo é sobrevoar as praias e dar umas voltas sob o Cristo Redentor. Custa R$275 por pessoa.
Outra pedida é um vôo duplo de asa-delta na Pedra Bonita em São Conrado – considerado um dos melhores vôos urbanos do mundo. É emocionante! Para agendar é só chegar na praia do Pepino, em São Conrado e combinar na hora com os pilotos – que ficam no canto direito da praia. O vôo custa cerca de R$ 200.
Depois, aproveite a praia – mas não fique em São Conrado (que é muito poluída) se puder, prefira as praias de Ipanema, Leblon ou da distante Barra da Tijuca (meio fora de mão para quem está na Zona Sul). Alugue uma cadeira e uma barraca, peça uma cerveja gelada e não deixe de saborear um Biscoito Globo – um biscoito de polvilho que já se tornou um símbolo carioca. Descanse que a programação continua a noite (e na próxima coluna).

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Rodrigo Browne
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