Brasil aparece entre os 10 piores países em proficiência em inglês

A GlobalEnglish Corporation, provedora líder de soluções sob demanda para avanço da proficiência em inglês nos negócios de organizações globais, divulgou hoje o relatório com os resultados de suas pesquisas anuais de Índice de Inglês para Negócios 2013 (BEI – Business English Index) e da Globalização de Inglês (GOE – Globalization of English). Segundo a pesquisa BEI, as pontuações de proficiência do inglês para negócios aumentaram consideravelmente durante o ano passado, apesar de as pontuações para diversos setores-chave permanecerem baixas e, em alguns casos, terem diminuído. Pontuações mais baixas indicam um alto risco de aumento das ineficiências organizacionais, suscetibilidade geral à falta de comunicação mundial e a má colaboração.

Os resultados do BEI deste ano mostram um problema cada vez maior entre as empresas, indústrias e regiões de alto e baixo desempenho, afirma Tom Kahl, presidente da GlobalEnglish. As empresas que tornam o inglês para negócios uma prioridade estão deixando o resto para trás. Estas empresas estão fazendo um investimento deliberado na melhoria da proficiência em toda a empresa, com um número crescente percebendo que precisam de soluções orientadas para o desenvolvimento de executivos, pessoas de alto potencial e da força de trabalho em geral, e o impacto pode ser visto por meio da colaboração interna, vendas, atendimento ao cliente e, finalmente no desempenho, explica o executivo.

Com um número crescente de empresas operando em vários países, pessoas que não têm o inglês como idioma nativo gastam um tempo significativo se comunicando e colaborando em inglês. Uma pesquisa recente da CEB descobriu que mais de dois terços dos funcionários relataram que seus trabalhos requerem maior colaboração hoje do que há três anos.[1] Juntos, esses fatores formam um argumento convincente para a importância da proficiência do inglês corporativo nos dias de hoje.

A cada ano, a GlobalEnglish pede aos profissionais para quantificarem a proficiência de seu nível de inglês e examina os dados resultantes no estudo BEI. O estudo pode ajudar as empresas multinacionais a entenderem a competência do inglês para negócios em todas as geografias e setores, e comparar com o desempenho dos colegas e concorrentes. A pontuação BEI de 1,0 indica uma capacidade de leitura e de se comunicar usando apenas perguntas e frases simples, enquanto uma pontuação mais elevada de 10,0 representa a capacidade de se comunicar e colaborar no ambiente de trabalho muito parecido com um falante nativo de inglês. Com base nessa escala, a média da pontuação BEI de 2013, em 212.883 testes realizados no mundo, é de 4,75, o que representa um aumento de 14% em comparação com 2012. Apesar destas melhorias, quase um terço (30%) dos profissionais foram classificados como principiantes.

O mercado empresarial brasileiro

Dentro deste cenário mundial, o desempenho do Brasil ficou ainda muito baixo em relação à média geral. Com pontuação de 3,27, o país também ficou atrás da média da América Latina, com 3,38 pontos. Porém, os números aumentaram em comparação ao ano passado, que foi de 2,95 pontos. Entre os 78 países pesquisados, o Brasil ficou em 71º, dado preocupante para um país que receberá, nos próximos anos, três eventos esportivos internacionais, como a Copa das Confederações, Copa do Mundo da Fifa e Olímpiadas.

Profissionais de empresas sem fins lucrativos, do Governo, e do setor imobiliário não têm as habilidades críticas do inglês

Apesar das melhorias nas pontuações globais, os profissionais do mercado imobiliário, construção, mídia, comunicação, entretenimento, governo, educação e organizações sem fins lucrativos registraram uma pontuação abaixo da média de 3,0. Isso indica que o profissional típico dessas indústrias é incapaz de entender ou comunicar informações básicas de negócios durante as interações cotidianas de trabalho, tais como reuniões e telefonemas.

Indústrias de Tecnologia, Serviços Profissionais, Aeroespacial/Defesa

Entrevistados em indústrias altamente técnicas, incluindo aeroespacial, serviços profissionais e de alta tecnologia tiveram a melhor classificação no BEI.  Profissionais da indústria aeroespacial registraram uma pontuação BEI de 6,63, indicando a capacidade de entender as apresentações de negócios e comunicar os problemas e soluções.

Estas indústrias continuam a liderar a classificação BEI em grande parte por causa da necessidade de interação pessoal, além de um elevado número de profissionais com conhecimento internacional, que prestam serviço para um número crescente de regiões globais. Mesmo no topo da classificação da escala BEI, os profissionais dessas indústrias permanecem suscetíveis a problemas de entendimento em discussões de negócios mais ativas ou complexas, o que indica que ainda existe espaço para melhorias, mesmo no topo da escala.

Funcionários veem a proficiência em Inglês como uma habilidade crucial

A pesquisa GOE de 2013 entrevistou 24.000 trabalhadores com conhecimentos globais de mais de 90 países para determinar o sentimento dos profissionais sobre o inglês no local de trabalho. De acordo com o relatório, nove entre 10 (93%) dos entrevistados comunicaram um senso de urgência para melhorar suas habilidades de inglês de negócios dentro dos próximos dois anos.

A pesquisa GOE também revelou que os profissionais veem o Inglês como uma habilidade crítica para progressão na carreira. Noventa e três por cento dos entrevistados disseram que seus gerentes gostariam que eles melhorassem suas habilidades em inglês, e 94% que o inglês é um passo necessário ou importante para o avanço da carreira.

Para rever os resultados completos do Relatório do Índice de Inglês para Negócios de 2013 – incluindo um relatório completo, infográficos e uma apresentação, visite: www.GlobalEnglish.com/business_english_index.