A imprensa automotiva acompanha com muita tristeza e indignação à possibilidade do governo federal revogar a lei de obrigatoriedade de 100% dos veículos novos saírem de fábrica com freios ABS e air bags. Até então vínhamos comemorando a vitória em favor dos motoristas. Para mim particularmente vejo o ABS como acessório principal que mesmo como equipamento opcional deveria ser preferido a muitos mimos de conforto. Já fiz vários cursos e testes com o equipamento mostrando uma diferença gritante de desempenho de frenagem de carros com e sem o ABS. Quanto ao air bag é um amenizador de consequências de um acidente. A desculpa de aumento nos preços dos veículos em cerca de R$ 1.500,00, é pequeno diante aos valores de impostos cobrados, uma vez que nem mesmo a produção desses equipamentos recebe alguma isenção. Governantes aparentam que se interessam mais pelo setor econômico que a vida da população.

Sem segurança II
Volkswagen Kombi e Gol G4, Fiat Mille, Chevrolet Celta e Ford kA são alguns modelos que foram descontinuados de suas linhas de produção, por não poderem ser adaptados pela lei que entraria em vigor. São veículos de plataformas antigas, que sobreviviam pela longevidade do uso de suas plataformas. Montadoras alem de desmontarem sua linha de produção lançaram modelos denominados de última edição, que foram comercializados como troféus a preços superiores. Pelo volume de vendas certamente voltarão ao mercado.

Fábrica BMW
A BMW adiou para a próxima segunda feira (16) o lançamento da pedra fundamental de sua fábrica em Santa Catarina que estava agendada para o dia 10-12, em virtude do funeral de Nelson Mandela. A unidade será erguida no município de Araguari a 158 quilômetros de Curitiba, onde está situado o famoso Posto Sinuelo. Alem de aproveitar os incentivos fiscais do estado vizinho aproveita a estrutura de fornecedores da Região Metropolitana de Curitiba e Porto de São Francisco do Sul.

Mulheres em alta
A nova presidente mundial da General Motors é uma mulher. A marca norte-americana informou que o atual CEO, Dan Akerson, deixará o cargo em janeiro e será substituido por Mary Barra, chefe global de desenvolvimento de produtos da fabricante. Mary será a primeira pessoa do sexo feminino a liderar uma fabricante global de automóveis. No Brasil, a GM teve, recentemente, duas mulheres ocupando o cargo mais alto: as americanas Denise Johnson – que antes havia sido presidente da filial mexicana e atualmente continua no grupo – e Grace Lieblein. O presidente atual da GM Brasil é o colombiano Santiago Chamorro.