O ator e diretor de cinema e televisão, Hugo Carvana, morreu neste sábado (4), aos 77 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde domingo (28) e teve complicações em decorrência de um câncer no pulmão, segundo o Hospital Pró-Cardíaco. Carvana também tinha mal de Parkinson.

Dentre os filmes que dirigiu, estão “Vai trabalhar, vagabundo” (1973), “Se segura, malandro” (1977), “Bar Esperança, o último que fecha” (1982), “O homem nu” (1996), “Casa da mãe Joana (2007) e “Não se preocupe, nada vai dar certo” (2009). O ator atuou também em novelas como “Roda de fogo” (1986), “O dono do mundo” (1991), “De corpo e alma” (1992) e “Celebridade” (2003). Ele também ficou conhecido por interpretar o repórter policial Valdomiro Pena no seriado “Plantão de polícia” (1979-1981).

Até 2012, Carvana atuou em dezenas de novelas , seriados e programas de humor na TV. No sábado passado (27), o ator e cineasta foi homenageado na atual edição do Festival do Rio, com uma exibição especial de Vai Trabalhar, Vagabundo, no Cinépolis Lagoon, na zona sul da cidade. Dentro da programação do festival, o filme volta a ser exibido amanhã (5), às 18h, no Ponto Cine, em Guadalupe , na zona norte do Rio. Hugo Carvana era casado com a jornalista Martha Alencar, com quem teve quatro filhos.

A direção do Festival do Rio lamentou a morte do ator e diretor Hugo Carvana, definido como “grande ícone da malandragem carioca”, em nota divulgada a pouco no site do evento. “Em meio à tristeza, nos sentimos honrados em ter prestado sua última homenagem ainda em vida e em ter contado com a presença de todos os seus filhos”, informa a nota sobre a sessão especial de Vai Trabalhar, Vagabundo, exibido no sábado passado (27), um dia antes da internação do cineasta.

O corpo do ator e diretor Hugo Carvana será velado a partir das 9h de domingo (5) no Parque Lage, no bairro do Jardim Botânico, zona sul do Rio. Na segunda-feira, o corpo será cremado, em cerimônia reservada à família, no Memorial do Carmo, na zona norte da cidade.