ITALO NOGUEIRA
RIO DE JANEIRO, RJ – A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, pediu nesta quarta-feira (22), em Duque de Caxias (RJ), que os eleitores impeçam “que as conquistas que suamos para obter” sejam interrompidas. Em seu discurso, disse que a região não vai sofrer com a falta de água.
Rouca, Dilma disse que pouparia a voz. Ela discursou por cinco minutos, e respondeu a apenas uma pergunta da imprensa. A presidente defendeu também a ampliação das políticas de combate à violência contra a mulher.
“Vamos mostrar que as conquistas que suamos para obter não serão tiradas de nós. Não vai voltar o desemprego, os baixos salários, a importância só dos juros, a incapacidade de fazer educação para o povo brasileiro”, disse ela.
Questionada sobre que recado mandaria para os eleitores indecisos, pediu aos eleitores que não deixem “o país voltar para trás”.
“Todo o governo, o meu e o do Lula foi um governo que teve como centro a melhoria de vida das pessoas”, disse a presidente.
Dilma também disse que a Baixada Fluminense não vai sofrer mais com a falta de água. A região, onde fica Duque de Caxias, tem problemas frequentes de abastecimento.
“A água aqui não vai faltar. Vamos mudar essa realidade”, disse ela.
A petista participou de uma caminhada de mulheres na Baixada, região pobre e populosa do Rio. Ela desfilou ao lado de aliados num carro, acenando para militantes. A presidente recebeu uma faixa que dizia: “Diga não à violência contra a mulher”. Ela também lançou rosas para o público que a assistia.
“Essa faixa é tão importante quanto a faixa presidencial. Ela reafirma a luta contra a violência doméstica contra as mulheres. A presidente da República é uma mulher, e nós não vamos permitir que isso siga acontecendo”, disse ela, ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), o senador Lindbergh Farias (PT), as deputadas Jandira Feghali (PC do B), Benedita da Silva (PT) e Cidinha Campos (PDT).