Curitiba recebe hoje o show da nova turnê da banda Skank: Velocia. O novo disco recebeu o prêmio de Melhor Álbum Pop Rock no Prêmio Contigo MPB FM de Música e também foi indicado, na última semana, ao Prêmio Quem na categoria Melhor Banda ou Dupla. O Prêmio Quem acontece em sua oitava edição e premia os melhores do ano na TV e na música.

O disco Velocia é o primeiro de músicas inéditas do Skank em seis anos, e é o álbum que melhor traduz os anos de história da banda. Por passear por toda a carreira do grupo, soa contemporâneo e familiar à primeira audição, sendo concebido dentro do estúdio, de modo orgânico, sem conceitos pré-determinados. Lançado em junho desse ano, o álbum já é considerado como um dos melhores do Skank.

O show do Skank em Curitiba acontece o Teatro Positivo a partir das 21h30. Os ingressos estão à venda pelo Disk Ingressos.

Velocia pode ser encarado de cinco formas diferentes. É o primeiro disco de músicas inéditas do Skank em seis anos; é o álbum que melhor traduz os anos de história da banda; é o disco que, por passear pela carreira toda do grupo, soa deliciosamente contemporâneo e familiar à primeira audição; foi concebido dentro do estúdio, de modo orgânico, sem conceitos pré-determinados; é o disco do Skank de todas as fases. Por (tudo) isso, vamos enxergá-lo por meio das lentes do próprio Skank.

Lá pros anos 1990, o dancehall, reggae, raggamuffin e rock viraram o cartão de visitas do grupo em álbuns como Calango, O Samba Poconé e Siderado — muito naipe de metais, batidas dançantes. Contudo, na virada de milênio, ousaram uma nova trilha, mais psicodélica, menos eletrônica, com Maquinarama e Cosmotron.

Até mesmo Carrossel, de 2006, traduziu bem essa nova disposição do quarteto. Ambas as fases muito bem desenhadas, muito bem sucedidas. Estão aí de Jackie Tequila e Garota Nacional a Balada do Amor Inabalável e Vou Deixar que não me deixam mentir.

Para Velocia, porém, entraram no estúdio apenas com a fome que cinco anos afastados desse lhes dava. A capitania de Dudu Marote, que trabalhara com o grupo nas duas fases, foi uma mola propulsora, já que entendia empiricamente a dinâmica da banda para poder extrair o melhor dos dois mundos. Dudu dividiu a produção com Renato Cipriano, engenheiro de áudio que já vinha gravando o grupo desde Cosmotron. Na escalação, a parceria de composição de Samuel Rosa o levou a se aproximar mais de Nando Reis. E vieram figuras novas na história do grupo, como Lucas Silveira, com quem divide uma música, Emicida (duas) e Lia Paris.

A fórmula fica fácil de ser lida assim. Mas é melhor aproveitada na audição. Abre com Alexia, um som gordo, suingado, assobiável, dançante, elementos brasileiros no assento dianteiro e que narra…uma partida de futebol. Mas sob viés moderno, afinal homenageia a atacante do time feminino do Barcelona que na final da Copa de la Reina, contra o Zaragoza, fez um gol imortal e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade. Esta emenda com Multidão, um reggae que mistura explosivamente rock com reggae e ragga e participação de BNegão.

Show:
O quê: Skank
Onde: hoje, às 21h30
Local: Teatro Positivo (Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido, Curitiba/PR) – (41) 3317-3107
Quanto: Ingressos a partir de R$80,00 à venda no http://diskingressos.com.br/evento/1952 ou (41) 3315-0808. www.facebook.com/Rw7ProductionEntertainment