SILAS MARTÍ
SÃO PAULO, SP – Depois de apenas oito meses na presidência da Associação Brasileira de Arte Contemporânea, grupo que reúne as principais galerias do país, Wagner Lungov, dono da Central, está deixando o cargo. Seu mandato iria até abril de 2016, mas ele preferiu sair.
“Minha entrada foi muito rápida e depois fiquei numa situação complicada”, diz Lungov. “Não tenho esse perfil de gestão e administração, então, conversando com a diretoria, pensei que não seria mesmo o caso permanecer no cargo.”
Eliana Finkelstein, uma das sócias da galeria Vermelho que já presidiu o grupo, é a vice de Lungov e assumirá mais uma vez o comando da Abact até que sejam convocadas novas eleições.
Esse é um grupo estratégico porque reúne as maiores galerias de arte do país, sendo hoje a principal fonte de estatísticas sobre vendas e o ritmo dos negócios nesse setor. Também se consolidou como um poderoso grupo de lobby, reivindicando, entre outras medidas, a desoneração das obras de arte que entram no país.