FELIPE DE OLIVEIRA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O ato nacional organizado por centrais sindicais nesta sexta-feira (6) contra o que classificam como privatização do Sistema Único de Saúde (SUS) obteve a adesão de aproximadamente 300 manifestantes no Rio de Janeiro.
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Esberh) – voltada para a gestão de hospitais universitários – também é alvo de críticas.
Eles iniciaram o protesto no fim da tarde na praça da Cruz Vermelha, no centro da cidade.
Segundo Pedro Rosa, um dos organizadores do protesto e integrante do Sintuff (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense), a manifestação visa chamar a atenção da sociedade para a política de privatização implementada pelo governo federal.
“Estão querendo privatizar todos os hospitais federais do Rio, já fizeram isso em todos os estados. Estão usando a Esberh como desculpa, a população precisa ficar alerta porque os serviços tendem a ficar piores ainda”, disse Rosa.
Já de acordo com Paulo Garrido, servidor da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o corte de gastos implementados pelo governo federal também tem prejudicado o atendimento à população e o desenvolvimento de projetos.
“Estamos com muitas coisas paradas. Já está faltando material. As áreas de pesquisa e até mesmo a produção de vacinas já sofreram cortes. Os materiais mais básicos não estão tendo reposição. Isso afeta o trabalho e principalmente os setores de atendimento à população,” disse o servidor.
Além do Sintuff, a manifestação reúne militantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) e também servidores federais.