Ontem, por causa da manifestação de servidores, funcionários da Assembleia e imprensa tiveram que entrar pela porta dos fundos da Assembleia, já que as portas foram fechadas com receio de uma possível invasão. Este é o último ato dos professores, creio que a partir de agora poderemos voltar a viver em paz, já que não teremos mais nenhum projeto polêmico na Casa, avaliou o deputado estadual Ademar Traiano, presidente da Assembleia.

Sem arrependimentos
Apesar das manifestações, o parlamentar afirmou não se arrepender de ter mandado fechar o prédio para que não houvesse manifestação, nem de ter seguido a sessão plenária apesar da ação policial do lado de fora. Os novos parlamentares estavam muito tensos e isso cria um clima de instabilidade. Ninguém gosta de ver o que foi visto. Mas não havia outra forma de conduzir, a não ser a maneira como conduzi. Tomei as medidas judiciais para garantir que o Poder Legislativo não fosse depredado, nem nenhum deputado fosse agredido. Não me arrependo de nada!, avaliou o presidente.

MP mira na previdência
O Ministério Público de Contas do Paraná prepara um parecer que considera inconstitucional o projeto que mudou a previdência dos servidores públicos do Estado. Foi durante a votação deste projeto, na última quarta-feira (29), que um confronto entre manifestantes e policiais deixou quase 200 feridos em frente à Assembleia Legislativa do Paraná. O Ministério Público, que atua na esfera do Tribunal de Contas, deve ingressar até o final desta semana com uma medida cautelar para suspender a aplicação da proposta, sancionada na última quinta (30). Cabe ao Tribunal de Contas decidir. Resta esperar para ver.