Amazon e Google bloquearão conteúdos, principalmente anúncios, no formato Flash, de responsabilidade da Adobe. Muito popular no início dos anos 2000, a tecnologia que permitia a criação de site e banners animados perdeu relevância no meio móvel, mas também é criticado por afetar o desempenho de páginas e ser um meio vulnerável a ataques.
Por essas razões, importantes empresas se opõem ao formato. A Apple é um exemplo clássico. Em 2010, Steve Jobs justificou sua aversão ao Flash apontando falhas de desempenho, o alto consumo de bateria que gerava em seu produtos e suas brechas de segurança.

No mês passado, foi a vez da Mozilla – dona do navegador Firefox – e do Facebook. Ambos demonstraram sua insatisfação com o formato. O primeiro bloqueou o plug-in de rodar no seu browser, enquanto o chefe de segurança da rede social disse que já é “hora de a Adobe anunciar o fim da vida do Flash”, para que produtores de conteúdo e agências sejam forçadas a abandonar o formato e o “ecossistema” se atualize de uma vez.
Com o bloqueio, Amazon e Google esperam que o formato livre HTML 5 seja adotado no lugar.